quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

O que é que eu faço com esse meu amor desregulado?
Onde eu me apoio se eu chuto o pau quando parece que o que falta é barraca?


Eu o amo e ademais isso, tudo poderá ser mudado.
Ainda que eu tenha esse amor desregulado...

...

(Silêncio é o que eu falo.
Leva e trás os meus motivos inventados.)

Para 2009 eu quero se mais feliz e fazer os meus mais felizes.
Que funcione mais sempre.
Para sempre.

Ano Novo?

Kin 57 PV - Terra Harmônica Vermelha

Potencializo com o fim de evoluir
Comandando a sincronicidade
Selo a matriz da navegação
Com o tom harmônico da radiação
Eu sou guiado pelo poder da força vital
'Comando meu egoísmo e realizo um céu na Terra.'

domingo, 28 de dezembro de 2008


The cute side of being together...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Espírito de porco de Natal (com maçãzinha na boca!)

As festas estão chegando e, para quem não sabia, semana que vem é Natal.

* gritos de espanto *

Sim, eu sei, você não comprou presentes para ninguém. Aliás, você acabou de lembrar que seu amigo secreto dos amigos do colégio é hoje e você também não comprou presentes para o seu amigo.
Você ficou tão fissurado nas férias coletivas da empresa que não conseguiu pensar em mais nada além de seu próprio descanso.
É a crise, meu povo, é a crise.

Além do mais, a pior parte do Natal ser a semana que vem nem é que você não comprou presentes ou, ainda, que você não vai ganhar nada de ninguém, mas sim que você não sabe o que diabos vai acontecer no fatídico 24 de Dezembro.
Sim, por que a sua família dormiu cedo nos últimos 5 anos, já que nunca deu muita importância para laços familiares. Afinal, isso é tudo colocado no inconsciente coletivo...

Ah, sim! Isso te faz lembrar que você ainda tem a família do seu lindo namorado para amar. E que, bem lembrado, você participou do amigo secreto desta! E também ainda não comprou presente!

O bom é que quando você senta, relaxa, respira fundo e percebe que isso é só a sua TPM swingando dentro do seu coraçãozinho, você se lembra que trabalha em um lugar cheio de alimentos finos e pode dar de presente para o seu amigo secreto de hoje um chocolate caríssimo que, por que sim, você pagou barato. E semana que vem você entra de férias, então pode gastar todas as 12 horas em que shopping fica aberto para comprar o presente do seu outro amigo secreto sem mais problemas. E como você tem um carro, também pode dirigir desesperadamente em direção ao leste para fugir das comemorações que você não vai fazer em casa.

Enfim...
Boas festas aos que não se deixam levar.
Melhores, aos que se deixam e aproveitam!

Do meu espírio de porco de natalino... (pururuca, pururuca)

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Tão grande o agrado que dói quando bate, e fere...
Que espreme, e aperta, e sufoca-me enquanto espero.
E é esta doce visão que toma-me e cega
Nesta tão certa missão, sigo, duvidando que erro.
Ilimitada dose de admiração fez divino o que era para ser humano.
E as faltas somaram na razão para virar um completo algo de novo.
Meu desperdício de fala que por fim, termina em não dizer
Que o que penso quando calo sempre é algo sobre "você"

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

3/12/08

Eu fui dormir com um mal estar por que tinha comido pizza demais. E eu nem gosto muito de pizza...
Então, no meio da madrugada, quando eu acordei para me cobrir, PLIM, tudo mudou.




Tudo novo!



Nada me prende a nada.
Quero cinqüenta coisas ao mesmo tempo.
Anseio com uma angústia de fome de carne
O que não sei que seja -
Definidamente pelo indefinido...
Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irrequieto, metade a sonhar.

Fecharam-me todas as portas abstratas e necessárias.
Correram cortinas de todas as hipóteses que eu poderia ver da rua.
Não há na travessa achada o número da porta que me deram.


Acordei para a mesma vida para que tinha adormecido.
Até os meus exércitos sonhados sofreram derrota.
Até os meus sonhos se sentiram falsos ao serem sonhados.
Até a vida só desejada me farta - até essa vida...

Compreendo a intervalos desconexos;
Escrevo por lapsos de cansaço;
E um tédio que é até do tédio arroja-me à praia.
Não sei que destino ou futuro compete à minha angústia sem leme;
Não sei que ilhas do sul impossível aguardam-me naufrago;
ou que palmares de literatura me darão ao menos um verso.

Não, não sei isto, nem outra coisa, nem coisa nenhuma...
E, no fundo do meu espírito, onde sonho o que sonhei,
Nos campos últimos da alma, onde memoro sem causa
(E o passado é uma névoa natural de lágrimas falsas),
Nas estradas e atalhos das florestas longínquas
Onde supus o meu ser,
Fogem desmantelados, últimos restos
Da ilusão final,
Os meus exércitos sonhados, derrotados sem ter sido,
As minhas cortes por existir, esfaceladas em Deus.

Outra vez te revejo,
Cidade da minha infância pavorosamente perdida...
Cidade triste e alegre, outra vez sonho aqui...

Eu? Mas sou eu o mesmo que aqui vivi, e aqui voltei,
E aqui tornei a voltar, e a voltar.
E aqui de novo tornei a voltar?
Ou somos todos os Eu que estive aqui ou estiveram,
Uma série de contas-entes ligados por um fio-memória,
Uma série de sonhos de mim de alguém de fora de mim?

Outra vez te revejo,
Com o coração mais longínquo, a alma menos minha.

(...)

Álvaro de Campos (sempre)

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Posso? Posse...

Por que os astros influenciam, principalmente quando você lê sobre eles.
Inspiração...
Expiração, na seqüência.
Regar demais as plantas e deixá-las morrer. É o que elas fazem, as malditas, enchemos-nas de amor e eles morrem. Malditas...
E as pessoas, seguindo a trilogia do desastre a caminho do fim do mundo, mudam de vasos.
Foi o que disseram os astros...

Hoje, quando eu sentei para tomar um café, no café do lado do cartório, realizei a beleza de se estar só com seus pensamentos. E uma xícara de café com leite.
Se eu fumasse, saberia o prazer de se estar só com os meus pensamentos fumando um cigarro atrás do outro como fazem os que fazem isso. Mas não, contento-me com águas, cafés e sucos...

Cantar no trânsito é um prazer imensurável. E pensar em ir até a Paulista à noite, caminhar por toda ela e olhar os enfeites de Natal.
Apenas o estado de estar.
Seqüência de mim, em direção ao fim da humanidade, tentando criar algo elegante que não restará...

Não mimo mais a minha vontade de ser qualquer coisa que, de fato, não sou. Não minto mais ao telefone, nem quando saio da garagem, nem quando pago a conta no bar...

Eu que serei o que cada um que houver, ouvir-me...
Ou alguma coisa bem parecida com isso.

Foto concreta



Cafezinho na porta do cartório...
 
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