quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A pressão na cabeça, o nariz escorrendo...
O teclado mudando de língua.

A gripe, os frangos...

Os planos, obrigada.
De nada.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Meus vinte que vão passando...

De 22.09.08

Somem-me palavras e gestos...
Lotado o mundo de desatenção, de passar por tudo como se fosse coisa de sorte ou azar. Ir passando...
Sinto-me à deriva de alguma força que sempre me leva por um caminho sabidamente desconhecido. E fazem-me crer que tudo é para todos e eu não quero sentir.
Mas eu sinto tudo, como se tudo fosse meu e houvesse existido na vida para erguer-me ou despedaçar-me. Que parece tanto e pouco ao mesmo tempo.
Ando-me pelos dias que seguem alucinando com algo de muito nobre que está por vir. E sempre há tudo. E enche-me e falta-me.
Rodeiam-me as incertezas desde o que houve até o que haverá e vivo buscando um espaço nesse tempo que me caiba em ser hoje. E nunca há nada. E eu sigo esperando.
Se parece que contradigo-me, digo um terceiro algo e coloco todas as razões de haver em um patamar outro, que antes não havia. E fico bem. Crio o que for me servir para ter razões e soar meu tom.
E simplesmente paro, por que parece-me que não há mais o que possa fazer.
Eu espero e vou... E uma terceira coisa também. E fico bem.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada —
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...


Álvaro de Campos

A verdade sobre o cão dinamarquês

Sabe que existem mais de um milhão de visitantes que passam por aqui todos os dias em busca de informações sobre a raça de cães dinamarqueses e decepcionam-se ao ver que, na verdade, isso é um blog pessoal que não trata absolutamente nada sobre o assunto, exceto por um único texto que eu escrevi há uns meses atrás que contava a saga de um cão dinamarquês perdido pela cidade que eu tive o prazer de conhecer em um fim de tarde.
Em consideração aos milhões de visitantes que não querem saber nada sobre o que eu digo, faço, penso ou invento, eis informações reais sobre o cão dinamarquês.
Bonitinho quando filhote e galã quando adulto, a raça pode gerar cães de seis diferentes cores. Sim, seis! Claro que, nenhuma pessoa em estado normal de consciência consegue pensar em seis cores diferentes para um cachorro, mas é real!
É aquela mesma história de cor de vestido: fúscia, melão, furta-cor e por aí vai.
Esses cães gigantes são espertos, leais, corajosos e isso explica por que demoramos uns vinte minutos para conseguir pegar o tal cão citado no início...
Não se sabe exatamente por que chamamos os benditos de "dinarmarqueses", já que está quase certo que a raça não surgiu na Dinamarca e para deixar tudo ainda mais intrigante, ele também é conhecido como Dog Alemão. Rá!
Pronto...
Agora você que não estava nem um pouco interessado em ler nada do que eu digo, pode ler alguma coisa e ficar feliz.
Estando bom para ambas as partes...
FIM!


Cão dinamarquês famoso!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

miss terious e sir vival - as Fãs...

- E ontem?
- tudo bem...
- Tudo bem o que? Que aconteceu?
- ah, nada demais. tudo normal...
- Quem tava lá?
- ninguém muito importante. o pessoal da empresa, os clientes, uns amigos dos clientes, uns pagadores de pau dos clientes, as fãs dos clientes...
- Fãs?
- ah, quando você tem dinheiro, sempre tem uma fãs na sua cola.
- Você tem umas fãs na sua cola?
- eu não tenho dinheiro...
- Mas você anda com quem tem, não tem confundem?
- às vezes confundem.
- E você?
- o que?
- Que você faz?
- com as fãs?
- Com as fãs que te confundem com os que têm dinheiro?
- dou risada... (risada)
- AH!
- que cara é essa?
- Cara? Minha cara...
- não, eu conheço suas caras, essa não é boa...
- Humn...
- que foi, Terious?
- Nada, tô pensando nas risadinhas pras suas fãs.
- ah, não...
- Não mesmo!
- Terious, sério, você ouviu eu dizendo que dou risada e ficou pensando em mim dando risadinhas maliciosas pras moças?
- Ah! Você dá risadinhas maliciosas? Nisso eu ainda não tinha pensado!
- você tá tentando brigar?
- Eu não!
- ah, que bom...
- Bom pra você que não vai ter que se explicar.
- explicar o que? peraí, você que começou esse papo, você tá querendo brigar...
- Lógico que fui eu, você não teria nenhum motivo pra conversar isso comigo, mas aposto que seus amigos já sabem de tudo!
- tudo?
- Devem saber as risadinhas que você deu e a roupa de cada uma das fãs mercenárias que estavam lá!
- eu tenho que dormir, Terious, mas na sexta a gente pode ir conhecer as fãs mercenárias e você dá risada comigo. quer?
- Não!
- então, boa noite...
- Eu vou, quero ver que tipo de risadinha você dá.
- legal! eles vão adorar te conhecer, eu falei pra caramba de você, que você também gostava de bebidas finas, eles só falavam de bebidas finas...
- Sei...
- a gente podia dar de presente uma dessas garrafas que você nunca abre.
- Pras fãs?
- vamos abrir uma agora?
- Você é um chato!!!!
- não, né, vamos dormir, boa noite, amor da minha vida!
- Chatoooooo!!!!!!
- (risada)
- É essa risada que você dá pra elas?
- ...
- A mesma que você dá pra mim?
- ...
- Vival!!!
- te amo, boa noite.
- Vival!!!!!!!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Só vale a pena mudar de lado se houver transparência...

domingo, 2 de novembro de 2008

Cubos de açúcar

Digamos então que as suposições não conferem. Os fatos são apenas confirmados por si sós e por nada mais. Nunca por suposições, é o que eu quero dizer.
Então não haveriam de existir quaisquer tipos de explicações e, portanto, também não haveria passado ou futuro; tudo se basearia no segundo [ou trilhardésimo (?!) de segundo] exato e morreria instantaneamente.
Ninguém poderia crer em nada ou esperar qualquer coisa, apenas realizar o que havia de mais imediato, sem muita reflexão. E então as pessoas, às vezes, bateriam-se nas ruas e, com desculpas ou não, seguiriam... E só.
O valor de cada coisa poderia ser calculado momento a momento e negociado por aquilo que de melhor a pessoa tivesse para oferecer naquele segundo, valendo-se tudo.
Um mundo café com leite com pessoas boiando como cubos de açúcar... E esvaindo-se, apenas para tornar tudo mais doce.

*huuummmph*
 
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