quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

O que é que eu faço com esse meu amor desregulado?
Onde eu me apoio se eu chuto o pau quando parece que o que falta é barraca?


Eu o amo e ademais isso, tudo poderá ser mudado.
Ainda que eu tenha esse amor desregulado...

...

(Silêncio é o que eu falo.
Leva e trás os meus motivos inventados.)

Para 2009 eu quero se mais feliz e fazer os meus mais felizes.
Que funcione mais sempre.
Para sempre.

Ano Novo?

Kin 57 PV - Terra Harmônica Vermelha

Potencializo com o fim de evoluir
Comandando a sincronicidade
Selo a matriz da navegação
Com o tom harmônico da radiação
Eu sou guiado pelo poder da força vital
'Comando meu egoísmo e realizo um céu na Terra.'

domingo, 28 de dezembro de 2008


The cute side of being together...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Espírito de porco de Natal (com maçãzinha na boca!)

As festas estão chegando e, para quem não sabia, semana que vem é Natal.

* gritos de espanto *

Sim, eu sei, você não comprou presentes para ninguém. Aliás, você acabou de lembrar que seu amigo secreto dos amigos do colégio é hoje e você também não comprou presentes para o seu amigo.
Você ficou tão fissurado nas férias coletivas da empresa que não conseguiu pensar em mais nada além de seu próprio descanso.
É a crise, meu povo, é a crise.

Além do mais, a pior parte do Natal ser a semana que vem nem é que você não comprou presentes ou, ainda, que você não vai ganhar nada de ninguém, mas sim que você não sabe o que diabos vai acontecer no fatídico 24 de Dezembro.
Sim, por que a sua família dormiu cedo nos últimos 5 anos, já que nunca deu muita importância para laços familiares. Afinal, isso é tudo colocado no inconsciente coletivo...

Ah, sim! Isso te faz lembrar que você ainda tem a família do seu lindo namorado para amar. E que, bem lembrado, você participou do amigo secreto desta! E também ainda não comprou presente!

O bom é que quando você senta, relaxa, respira fundo e percebe que isso é só a sua TPM swingando dentro do seu coraçãozinho, você se lembra que trabalha em um lugar cheio de alimentos finos e pode dar de presente para o seu amigo secreto de hoje um chocolate caríssimo que, por que sim, você pagou barato. E semana que vem você entra de férias, então pode gastar todas as 12 horas em que shopping fica aberto para comprar o presente do seu outro amigo secreto sem mais problemas. E como você tem um carro, também pode dirigir desesperadamente em direção ao leste para fugir das comemorações que você não vai fazer em casa.

Enfim...
Boas festas aos que não se deixam levar.
Melhores, aos que se deixam e aproveitam!

Do meu espírio de porco de natalino... (pururuca, pururuca)

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Tão grande o agrado que dói quando bate, e fere...
Que espreme, e aperta, e sufoca-me enquanto espero.
E é esta doce visão que toma-me e cega
Nesta tão certa missão, sigo, duvidando que erro.
Ilimitada dose de admiração fez divino o que era para ser humano.
E as faltas somaram na razão para virar um completo algo de novo.
Meu desperdício de fala que por fim, termina em não dizer
Que o que penso quando calo sempre é algo sobre "você"

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

3/12/08

Eu fui dormir com um mal estar por que tinha comido pizza demais. E eu nem gosto muito de pizza...
Então, no meio da madrugada, quando eu acordei para me cobrir, PLIM, tudo mudou.




Tudo novo!



Nada me prende a nada.
Quero cinqüenta coisas ao mesmo tempo.
Anseio com uma angústia de fome de carne
O que não sei que seja -
Definidamente pelo indefinido...
Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irrequieto, metade a sonhar.

Fecharam-me todas as portas abstratas e necessárias.
Correram cortinas de todas as hipóteses que eu poderia ver da rua.
Não há na travessa achada o número da porta que me deram.


Acordei para a mesma vida para que tinha adormecido.
Até os meus exércitos sonhados sofreram derrota.
Até os meus sonhos se sentiram falsos ao serem sonhados.
Até a vida só desejada me farta - até essa vida...

Compreendo a intervalos desconexos;
Escrevo por lapsos de cansaço;
E um tédio que é até do tédio arroja-me à praia.
Não sei que destino ou futuro compete à minha angústia sem leme;
Não sei que ilhas do sul impossível aguardam-me naufrago;
ou que palmares de literatura me darão ao menos um verso.

Não, não sei isto, nem outra coisa, nem coisa nenhuma...
E, no fundo do meu espírito, onde sonho o que sonhei,
Nos campos últimos da alma, onde memoro sem causa
(E o passado é uma névoa natural de lágrimas falsas),
Nas estradas e atalhos das florestas longínquas
Onde supus o meu ser,
Fogem desmantelados, últimos restos
Da ilusão final,
Os meus exércitos sonhados, derrotados sem ter sido,
As minhas cortes por existir, esfaceladas em Deus.

Outra vez te revejo,
Cidade da minha infância pavorosamente perdida...
Cidade triste e alegre, outra vez sonho aqui...

Eu? Mas sou eu o mesmo que aqui vivi, e aqui voltei,
E aqui tornei a voltar, e a voltar.
E aqui de novo tornei a voltar?
Ou somos todos os Eu que estive aqui ou estiveram,
Uma série de contas-entes ligados por um fio-memória,
Uma série de sonhos de mim de alguém de fora de mim?

Outra vez te revejo,
Com o coração mais longínquo, a alma menos minha.

(...)

Álvaro de Campos (sempre)

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Posso? Posse...

Por que os astros influenciam, principalmente quando você lê sobre eles.
Inspiração...
Expiração, na seqüência.
Regar demais as plantas e deixá-las morrer. É o que elas fazem, as malditas, enchemos-nas de amor e eles morrem. Malditas...
E as pessoas, seguindo a trilogia do desastre a caminho do fim do mundo, mudam de vasos.
Foi o que disseram os astros...

Hoje, quando eu sentei para tomar um café, no café do lado do cartório, realizei a beleza de se estar só com seus pensamentos. E uma xícara de café com leite.
Se eu fumasse, saberia o prazer de se estar só com os meus pensamentos fumando um cigarro atrás do outro como fazem os que fazem isso. Mas não, contento-me com águas, cafés e sucos...

Cantar no trânsito é um prazer imensurável. E pensar em ir até a Paulista à noite, caminhar por toda ela e olhar os enfeites de Natal.
Apenas o estado de estar.
Seqüência de mim, em direção ao fim da humanidade, tentando criar algo elegante que não restará...

Não mimo mais a minha vontade de ser qualquer coisa que, de fato, não sou. Não minto mais ao telefone, nem quando saio da garagem, nem quando pago a conta no bar...

Eu que serei o que cada um que houver, ouvir-me...
Ou alguma coisa bem parecida com isso.

Foto concreta



Cafezinho na porta do cartório...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A pressão na cabeça, o nariz escorrendo...
O teclado mudando de língua.

A gripe, os frangos...

Os planos, obrigada.
De nada.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Meus vinte que vão passando...

De 22.09.08

Somem-me palavras e gestos...
Lotado o mundo de desatenção, de passar por tudo como se fosse coisa de sorte ou azar. Ir passando...
Sinto-me à deriva de alguma força que sempre me leva por um caminho sabidamente desconhecido. E fazem-me crer que tudo é para todos e eu não quero sentir.
Mas eu sinto tudo, como se tudo fosse meu e houvesse existido na vida para erguer-me ou despedaçar-me. Que parece tanto e pouco ao mesmo tempo.
Ando-me pelos dias que seguem alucinando com algo de muito nobre que está por vir. E sempre há tudo. E enche-me e falta-me.
Rodeiam-me as incertezas desde o que houve até o que haverá e vivo buscando um espaço nesse tempo que me caiba em ser hoje. E nunca há nada. E eu sigo esperando.
Se parece que contradigo-me, digo um terceiro algo e coloco todas as razões de haver em um patamar outro, que antes não havia. E fico bem. Crio o que for me servir para ter razões e soar meu tom.
E simplesmente paro, por que parece-me que não há mais o que possa fazer.
Eu espero e vou... E uma terceira coisa também. E fico bem.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada —
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...


Álvaro de Campos

A verdade sobre o cão dinamarquês

Sabe que existem mais de um milhão de visitantes que passam por aqui todos os dias em busca de informações sobre a raça de cães dinamarqueses e decepcionam-se ao ver que, na verdade, isso é um blog pessoal que não trata absolutamente nada sobre o assunto, exceto por um único texto que eu escrevi há uns meses atrás que contava a saga de um cão dinamarquês perdido pela cidade que eu tive o prazer de conhecer em um fim de tarde.
Em consideração aos milhões de visitantes que não querem saber nada sobre o que eu digo, faço, penso ou invento, eis informações reais sobre o cão dinamarquês.
Bonitinho quando filhote e galã quando adulto, a raça pode gerar cães de seis diferentes cores. Sim, seis! Claro que, nenhuma pessoa em estado normal de consciência consegue pensar em seis cores diferentes para um cachorro, mas é real!
É aquela mesma história de cor de vestido: fúscia, melão, furta-cor e por aí vai.
Esses cães gigantes são espertos, leais, corajosos e isso explica por que demoramos uns vinte minutos para conseguir pegar o tal cão citado no início...
Não se sabe exatamente por que chamamos os benditos de "dinarmarqueses", já que está quase certo que a raça não surgiu na Dinamarca e para deixar tudo ainda mais intrigante, ele também é conhecido como Dog Alemão. Rá!
Pronto...
Agora você que não estava nem um pouco interessado em ler nada do que eu digo, pode ler alguma coisa e ficar feliz.
Estando bom para ambas as partes...
FIM!


Cão dinamarquês famoso!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

miss terious e sir vival - as Fãs...

- E ontem?
- tudo bem...
- Tudo bem o que? Que aconteceu?
- ah, nada demais. tudo normal...
- Quem tava lá?
- ninguém muito importante. o pessoal da empresa, os clientes, uns amigos dos clientes, uns pagadores de pau dos clientes, as fãs dos clientes...
- Fãs?
- ah, quando você tem dinheiro, sempre tem uma fãs na sua cola.
- Você tem umas fãs na sua cola?
- eu não tenho dinheiro...
- Mas você anda com quem tem, não tem confundem?
- às vezes confundem.
- E você?
- o que?
- Que você faz?
- com as fãs?
- Com as fãs que te confundem com os que têm dinheiro?
- dou risada... (risada)
- AH!
- que cara é essa?
- Cara? Minha cara...
- não, eu conheço suas caras, essa não é boa...
- Humn...
- que foi, Terious?
- Nada, tô pensando nas risadinhas pras suas fãs.
- ah, não...
- Não mesmo!
- Terious, sério, você ouviu eu dizendo que dou risada e ficou pensando em mim dando risadinhas maliciosas pras moças?
- Ah! Você dá risadinhas maliciosas? Nisso eu ainda não tinha pensado!
- você tá tentando brigar?
- Eu não!
- ah, que bom...
- Bom pra você que não vai ter que se explicar.
- explicar o que? peraí, você que começou esse papo, você tá querendo brigar...
- Lógico que fui eu, você não teria nenhum motivo pra conversar isso comigo, mas aposto que seus amigos já sabem de tudo!
- tudo?
- Devem saber as risadinhas que você deu e a roupa de cada uma das fãs mercenárias que estavam lá!
- eu tenho que dormir, Terious, mas na sexta a gente pode ir conhecer as fãs mercenárias e você dá risada comigo. quer?
- Não!
- então, boa noite...
- Eu vou, quero ver que tipo de risadinha você dá.
- legal! eles vão adorar te conhecer, eu falei pra caramba de você, que você também gostava de bebidas finas, eles só falavam de bebidas finas...
- Sei...
- a gente podia dar de presente uma dessas garrafas que você nunca abre.
- Pras fãs?
- vamos abrir uma agora?
- Você é um chato!!!!
- não, né, vamos dormir, boa noite, amor da minha vida!
- Chatoooooo!!!!!!
- (risada)
- É essa risada que você dá pra elas?
- ...
- A mesma que você dá pra mim?
- ...
- Vival!!!
- te amo, boa noite.
- Vival!!!!!!!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Só vale a pena mudar de lado se houver transparência...

domingo, 2 de novembro de 2008

Cubos de açúcar

Digamos então que as suposições não conferem. Os fatos são apenas confirmados por si sós e por nada mais. Nunca por suposições, é o que eu quero dizer.
Então não haveriam de existir quaisquer tipos de explicações e, portanto, também não haveria passado ou futuro; tudo se basearia no segundo [ou trilhardésimo (?!) de segundo] exato e morreria instantaneamente.
Ninguém poderia crer em nada ou esperar qualquer coisa, apenas realizar o que havia de mais imediato, sem muita reflexão. E então as pessoas, às vezes, bateriam-se nas ruas e, com desculpas ou não, seguiriam... E só.
O valor de cada coisa poderia ser calculado momento a momento e negociado por aquilo que de melhor a pessoa tivesse para oferecer naquele segundo, valendo-se tudo.
Um mundo café com leite com pessoas boiando como cubos de açúcar... E esvaindo-se, apenas para tornar tudo mais doce.

*huuummmph*

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Nada pra fazer... Mesmo!

ai.

passa, cada um dos minutos, vagarosamente pela ciclo que é... nosso relógio.

eu sinto vontade de sentar, de levantar, de rir, de chorar... e os minutos passam.
uma hora parece que eles passam rápidos demais, outra hora, magicamente param de passar.

esses minutos...

outro dia, eu sentei na fonte ali do parque e fiquei vendo a água cair sobre si mesma até o sol se pôr atrás dos prédios da cidade. foram cinco horas. e, por mais que alguns digam que eu perdi alguma coisa relacionada ao tempo, eu acho que ganhei.

certamente ganhei paz e umas horas de folga.


tic, tic, tic, tac

faltam cinco para tanto que eu nem sei quando vai dar
meio dia em meia hora, já não dá mais pra adiar
se eu falei ou fiquei quieta, já perdi e já passou
num momento outro dia, vou saber o que restou

tic, tic, tic, tac

cheguei cedo pro café, mas a máquina quebrou
só na hora do almoço ou costura o coador
tudo bem, mas tô com pressa, vou comprar ali na rua
se tá quente eu queimo a lingua, se não tá, eu sujo a blusa

tic, tic, tic, tac

meu almoço, eu vou comendo, pra viagem, por favor
não dá tempo de ir pra casa, ou carro, ou meu humor
sobremesa é sempre a mesma: o cliente não avisou
toma um bolo e, na dieta, o abacaxi que ele deixou

tic, tic, tic, tac

seis da tarde é happy hour, o pessoal ligou do bar
resolvi que vou pra casa, decidi não me estressar
mas a rua está sem luz desde tarde, eles disseram
boa hora, pra quem mora no último andar do predio

tic, tic, tic, tac

finalmente, a meia noite, eu deitei e quis dormir
mas é claro que o vizinho resolveu não permitir
uma festa de, sei lá, vinte seis? sessenta e dois!
eu só tenho 24 então posso dormir depois...

tic, tic, tic, tac, tac, tac...

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Cinema!!!

Eu tinha um currículo de duas páginas que sempre me arranjava empregos quando eu queria. E então, de repente, meu currículo está simplesmente em branco por que eu mudei de idéia... Minha sina é viver mudando de idéia.
Daí eu procurei um milhão de cursos que eu pudesse fazer ao mesmo tempo e que fizessem ser o que eu quero ser, e que completassem as lacunas...
O ano que vem vai ser um bom ano, é o que eu prometo.
Eu tenho aqui guardada na cabeça, a cena do fatídico dia em que eu saí do meu curso (a coisa que eu mais gostei de me dedicar até hoje), entrei no carro e achei que estava feita. Não, eu não só estava mal vestida para a ocasião, como também joguei tudo pro alto, e mudei o nome do meu blog.
Estrela de cinema em treinamento. Eu tinha uma blusa que dizia isso, era uma blusa que me deixava poderosa. Não devia tê-la usado nesse dia...

SEXTA-FEIRA, NOVEMBRO 05, 2004

Da luz ao pó

Um dia eu resolvi, ia ser uma menina corajosa, ia levantar a cabeça e olhar nos olhos das pessoas.
E então, todas as terças, quintas e sextas, das sete e meia às dez e meia da noite eu ia para lá. Era quase traumático. Era uma adrenalina que dava vontade de chorar. Eu permanecia corada, a vergonha estava em mim o tempo todo e eu aprendi a me acostumar com ela. Hoje em dia, quando estou com vergonha, continuo. Foi o que eu aprendi.
E eu fiz um milhão de cenas. E recebi críticas que fariam qualquer um chorar. Algumas de felicidade e outras de decepção.
Porém, minha vida mudou completamente. Eu só pensava em mim, nas descobertas, em sair, não me dedicava mais às cenas, não entendia mais o que me diziam, nem os diretores nem meus amigos, nem minha família, nem ninguém. Não via mais nada, por isso não conseguiam me ver mais.
As lentes das câmeras ficaram grandes demais para a garota de olhar pequeno que eu me tornei. Eu tinha virado um detalhe incomodo na tela. Um daqueles microfones que aparecem sem querer. E eu tinha brochado. Eu me sentia o microfone. Não conseguia mais. E então eu abandonei. Menti para eles. Disse que precisava de um emprego. Nunca procurei de verdade. Só queria fugir da minha desgraça. Eu não era mais uma atriz. Eu era uma farsa.
E então eu decidi seguir minha vida, sem câmeras, sem diretores e sem luzes. Vou ficar pelos bastidores dela, onde não se brilha muito e também não recebemos críticas pesadas. Eu aprendi muito, sei que havia muito mais... Eu vou ficar aqui e ter minha "vida normal". Quem sabe...

Feliz dia do cinema para todos.

Com saudades,

Ex-estrela de cinema"

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Que tempo!??!

Desde que inventaram de contar o tempo o máximo que conseguimos é estar fora de hora. Adiantados e principalmente atrasados para alguma coisa. Para todas as coisas, o que é pior.
Desde que definiram o que cada um deveria fazer em cada um de seus supostos anos de vida, só nos acham imaturos.
Desde que souberam quantos anos eu tinha, só conseguiram me julgar, nova ou velha... Só julgaram. Compararam, mas não souberam.
Quando é que nosso tempo vai valer na contagem? Quando é que os meses vão bastar para os planos? E as noites vão bastar para o sono?
Quando é que vão contar o que pode ser feito, ao invés de só lamentar o que não poderá.
Quando o tempo nos trará realizações e não espera?
E então, será tarde?
Desde que inventaram de organizar, só conseguiram nos atrapalhar...

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Pausa

Cinco minuto de pausa na minha pausa para eu vir contar.
1, 2, 3, 4... Não, brincadeira. Acho que já fiz essa piada, desculpa.
Por que hoje é Simchat Torá então eu não estou trabalhando. Não que não existam todos aquele pepinos de sempre, mas pausa.
E então eu estou borbulhando em plena pseudo-tpm por que eu quero pegar a minha vida toda e virar tudo para a esquerda. Sem pisar no freio. Ai.
E também por que eu estou satisfeita de estar assim. Não é aquele processo revoltado e fico eu, aqui boquiaberta.
Será possível que você pode impressionar-se-a-si-mesmo (sim!) tantas vezes, na seqüência, em um curtíssimo espaço de tempo (que na verdade parece milhões de anos)?
A resposta é sim, principalmente entre um impulso e outro. Pessoas, decisões, mais pessoas, situações adversas, terapias, livros, conselhos... Um impulso e outro.

fico pensando se há alguém que se irrita com a minha repetição de palavras desregulada

E eu andei falando coisas e não colocando à luz. Até que ponto isso é paranóico? Paranóico deve ser querer dizer tudo. Sh!!!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

*ofegante*

Bom, vamos falar de uma coisa que vale a pena, então.
Pensei em várias teorias enquanto estava presa do trânsito, ouvindo Madonna e abrindo e fechando as janelas no farol.
Pensei em inteiros. Mas não vou falar sobre a teoria dos inteiros por que não era uma teoria e sim uma filosofia de vida. Melhor não divulgar minhas filosofias de vida para não ser espancada na rua igual os atores homosexuais e violentos. (Ahn?!)
Pensei em períodos. As coisas que acontecem em vários períodos de nossa vida e as tantas pessoas que somos na soma de todos os momentos. E a beleza de saber que seremos alguma outra vida quando acabarmos com essa. Péééé. Voltando, nada a ver com a vida após a morte, nada a ver.
Pensei...
Tem um monte de coisas que eu pensei e não lembro mais. Por que eu estava exausta. Por que eu ainda tenho que fazer um monte de coisas e parece que minha semiconsciência viciada em não relaxar, não deixa esquecer.
Mas havia uma coisa e eu queria lembrar. Por que eu pensei "putz, boa, vou escrever sobre isso!" e foi por isso que eu começei com "vamos falar de alguma coisa que vale a pena...".

*respirada profunda*

Será que tinha alguma coisa a ver com inteiros? Certamente...

Shit! Escrever sobre esquecer não vale a pena... De novo!

24.09.08
meio bossa nova e rock'n roll...

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

... o que você faria se só te restasse um dia?

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Introdução

A intenção de tentar ser mais claro, mais óbvio. Romper as barreiras do que não se deve falar e do que não se deve fazer. Um rompante de adolescência em quem achou que já era simplesmente adulto.
O tom de revolta, auto-revolta, das lições erradas que se aprendem. Do que não vale nada se não houver um mínimo de atenção, um mínimo de reflexão e auto-análise. Não é só a golfada atordoada de alguma coisa asquerosa, mas pode ser também um broto com uma única folha que tenta enraizar no mundo todo, algo pequeno com potencial de virar um algo maior.
A unidade que é a vida, independentemente dependente de tudo que lhe cerca, e a consciência de quão solitário pode ser querer fazer ou ser alguma coisa. Quão único...
A solidão, sendo apenas um jeito de analisar a seqüência de fatos. Um jeito de contar uma trajetória, sem considerar o que o resto do mundo fazia para modificar o rumo das coisas.
Às vezes, é mesmo necessário sair um pouco de si para enxergar as coisas como elas são. Não tão importantes, é o que são e nada mais.
As explicações, as ações, as emoções, são todas também tão cheias de possibilidades que seria um erro dizer os errados. Ignorando algumas possibilidades, não podemos generalizar nem definir.
Nosso tesão é movido a células cerebrais oxidadas, mortas, enterradas, na busca incessante de algo que seja maravilhosamente odioso como sempre sonhamos.
Enganamos-nos. Dizemos que não queremos nada, que não precisamos de ninguém e, no fundo, dói-nos. E acabamos por nos encontrar com nadas e ninguéns levianos demais para o nosso pesar. Acabamos nos encontrando em algum lugar onde ninguém deveria nos julgar e julga, e fere-nos, mas sorrimos. Achamos que podemos ensinar nossa ignorância aos que nos cercam e, finalmente nos entendermos.
Pecamos, se houver pecados. Arrependemo-nos, se houver perdão. Há uma boa explicação para tudo que sentimos e só queremos que aceitem e acatem. Erramos...
Os sentimentos em tralhas empilhadas, e quando o mundo solicita uma reação, ficamos confusos na bagunça de sermos todo um estoque de emoções misturadas. Então, com o passar de todos os anos, etiquetamos tudo, parafusamos prateleiras e sabemos o que poderá ser usado e quando.
E há sempre um quê de solidão, que é o combustível, que é a luta toda.
E então há poesia, há música, há paixão... Há terror ou um leve toque de suspense. E tantas folhas e tantos galhos que o espaço todo se torna pequeno demais, e a vida toda, longa demais. E as pessoas, importantes demais... Esse é o erro, ou a única coisa certa que há, decidam cada um.
Importar-se ou deixar de se importar é um processo de constante destilação de nossa presença.
As noites em claro são noites ganhadas ou noite perdidas? Perder-se em pensamentos que nos tornam mais conscientes... E rir. Que existe graça em uma desgraça qualquer, e se há o seu ponto de vista, há um outro, e milhares de outros, e há tudo... Apenas rir.
Falar, escrever, explicar, argumentar. Permitir que a alma doa de não lhe caber. Pensar em fugir, sem nem saber aonde se encontra. Definir-se.
Tudo que um dia foi certo demais, hoje vai ser diferente. Tudo que pensamos em dizer e não dissemos, também está feito. Somos o que queremos, o que escrevemos, sobre ontem, hoje e até amanhã.
Contradizemo-nos dizendo a mesma coisa, esperando enquanto vamos. Terminando, mentindo, sonhando... Importando-se muito com o direito que temos de não estar nem aí.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

No oculista

- Pode encostar a testa e o queixo. Olhe na luz vermelha do centro. Pisque. Abra bem grande. Agora não "meixa" e não pisque, não "meixa" e não pisque. Pode piscar. O outro olho. Olhe na luz vermelha do centro. Pisque. Abra bem grande. Agora não "meixa" e não pisque, não "meixa" e não pisque. Pode piscar. (...) Você está bem? Está se sentindo bem?
- Sim. (...) Por que? Tem alguma coisa errada aí?
- Não, está tudo normal. São as perguntas normais.
- Humn...
Eu não devia estar no computador. Mas eu não vou falar sobre o que fazer, então isso é o menos importante.

Estou em algum tipo de intervalo entre estar em algum momento e estar em outro. Num espaço x de tempo em que nada acontece e tudo pode acontecer. No cruzamento de 360 caminhos. E eu girando em círculos...

Eu devia (?!) ter escrito um texto que prometi e não escrevi por que não tive nem tempo e nem idéias boas durante o tempo em que tinha tempo. Peço desculpas...

Há dias, olho as coisas como elas são. E bastam-me e faltam-me, em meu movimento comum de ser apenas o que sou. E tudo que não sou...
Nunca importa que irritem-se por não entenderem o significado obscuro de minhas contradições forçadas, de minhas dúvidas repetidas, dos meus momentos sem significados que eu insisto em dizer que são insignes.

Ligo mais uma vez, dentre as milhões de vezes, a ignição do carro. Dirijo em linha reta até que se faça uma curva e quando me encontro, estou bem aonde parti. E não estou bem, ou estou bem e, para mim, não faz diferença.

E em algum lugar desse caminho, há de haver uma rua que não seja curva, que não leve de volta ao começo, que não traga de volta o que eu deixei para trás. Que seja apenas o que eu quero.

Só isso...

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Vale a pena preservar a integridade.

Kin 225 - Serpente Auto-existente Vermelha

Defino com o fim de sobreviver
Medindo o instinto
Selo o armazém da força vital
Com o tom auto-existente da forma
Eu sou guiado pelo poder do nascimento
Sou um kin polar. Converto o espectro galáctico vermelho
'Escuto o que diz meu corpo e semeio somente o que o meu coração deseja.'
são apenas nossos quebra-cabeças, podemos nos divertir com eles...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Miss Terious e Sir Cuit - Putz!

Fiquei pensando na expressão "out of the blue" que a minha professora de inglês do colégio não sabia o que significava. E na mesma época eu descobria quais eram os prazeres de ser uma pessoa nesse mundo.

Ela estava voltando para casa, cantarolando algum jazz para tentar não dormir no volante... Entrava com o carro na garagem e alguém saia do prédio. Bateram no vidro.
Ela estava semi-dormindo, então achou que iam sequestrá-la, roubá-la, estuprá-la e tirar-lhe os rins.
O rapaz sorriu.
Por alguns instantes, durante o choque, ela ficou imaginando por que diabos o sádico que ia roubar seus rins estava rindo. E então notou: ela conhecia o sádico dos rins. Ela conhecia o sádico dos rins!! Não só conhecia, como fazia quase uma década que não o via.
Desceu do carro:
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH!! Que que é isso???!!!!!!!!!!
- E aííí!!!
- Meu, que diabos você está fazendo saindo do meu prédio plena madrugada de 2008?
- Então, cheguei ontem, tava passando aqui na sua rua, quis tentar ver se você ainda morava aqui.
- Chegou da onde???!!!!!!
- Austrália, meu, não acredito que você chegou bem na hora. Aonde você estava?
- Nunca perguntei aonde você estava, não me venha perguntar aonde eu estava! (risos)
- Bom, beleza, tá chique, hein!
- É, tava num bar com uns amigos...
- (risos)
- Mas meu, muita coincidência isso, não? E aí, o que você fez nos últimos dez anos?
- Nossa, temos que sentar em algum lugar e ir de ano em ano, milhões de coisas. E você está trabalhando com que?
- Algo muito chato. E você?
- Cinema, Austrália.
- Putz!
- Putz!
Ficaram olhando um para cara do outro durante vários segundos.
Ela tinha vontade de dizer, "meu amigo, meu amigo, como eu pude me esquecer de você, por que você desapareceu, que saudade eu estava de nossas conversas".
- Quando você volta para lá?
- Daqui dois meses.
- Putz!
- Putz!
Eles não sabiam o que dizer. Havia tanta coisa que, na síntese, não restava nada. Haviam vivido tantas coisas, que era como se nunca tivessem se separado, mas aquele longo intervalo de tempo, em que tudo aconteceu, deixava apenas silêncio em suas bocas e êxtase no olhar.
- Vamos tomar alguma coisa.
- Vamos amanhã, no fim de semana, hoje não dá. Tenho que trabalhar amanhã.
- Ah, você tá falando sério?
- Tô! Vamos amanhã!
- Tá bom, me dá seu telefone.
Ela escreveu num guardanapo do Mac que estava no porta-luvas.
- Nossa, muito legal te encontrar chegando, quatro da manhã.
- Incrível, né.
- Quero te contar tudo que aconteceu comigo, por que a gente não se falou mais... Você vai enlouquecer.
- Ai, então não conta que eu já tô dando trabalho para muita gente com a minha loucura.
- Quem sabe você não pára.
- Tá! Me liga, vou entrar...
- Ligo, vai, boa noite, muita saudade de você.
- Vai passar, vai passar. (risos)
- Putz!
- Putz!
Ela entrou no prédio.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

eu escrevi sobre tudo que me falta

mas acho que não vale a pena publicar

eu escrevi sobre a poesia de ser uma pessoa em contradição

mas acho que não vale a pena publicar

eu penso um milhão de coisas todos os dias

mas acho que não vale a pena publicar



que vai ser de mim?

roubaram minha confiança, roubaram minha inspiração

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Last night backstreet

Yo man, I gotta tell ya about this dream that I had last night, I was a werewolf and I had hair all over my body... FADE OUT

Bom, daí sim...
Beleza, dois dias mal dormidos, ataque de mania, falta de sono. Ficar sem dormir causa falta de sono. Só em mim...
Daí, tá, beleza...
A única coisa que eu queria era sair de casa, dar uma voltinha, descobrir os lugares escuros do mapa, tal e coisa, coisa e tal.
Daí vai, moe, pica, arruma, aperta, molha, taca fogo e vai ser feliz. Vai? Vai...
Não, a intenção não era entender nada de nada do que eu estou falando. Eu só estou escrevendo por que estou indignada com a minha falta de inspiração sobre a minha própria vida e acho que essa situação é ultrajante e memorável, sempre!
Por que eu sou uma pessoa memorável. Aqui, no meu humilde espaço de blablaquices.
E mesmo que eu tenha colocado uma frase que foi dita por um backstreetboy no início do post, só por que é uma frase que não sai da minha cabeça desde que eu ouvi (ou talvez eu tenha ouvido muito), não significa, de todo, que eu não mereço respeito. Mesmo que ela na verdade não signifique nada. Eu mereço.
Eu mereço o desconto que me dão nas minhas compras. Eu mereço o flúor que a dentista passou no meu dente mesmo sem o convênio cobrir. Rá, eu sou uma pessoa merecedora.
Eu mereço mais leitores e nem reclamo sobre isso. Por que eu ignorei a meia duzia de cartas de editoras que eu recebi por que achei que era pouco para mim. Por que eu sou meio esnobe. Esnobe e merecedora.
E no fim, quando houver fim, eu ainda vou merecer tudo isso.
E mais tudo que virá.

Everybody, yeah, yeah...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

sábado, 13 de setembro de 2008

Nada como um dia após o outro dia

Tenho exatas 26 coisas que eu comecei a dizer e não disse, afinal.
Não que não valessem a pena, não que não fossem certas, não que não merecessem. Minhas coisas, apenas, que eu achei que ninguém mais compreenderia.
Por que é isso, o mundo todo orbitando lentamente em incompreensões...
Há quem diga que sabe de algo, que está certo de algo, que pode o que quer que seja que ache que pode. Todos imbuídos de suas incompreensões eternas.
Sábios são os que acreditam na ignorância que carregam, já diziam. Não existem...
O olho de um furacão que ninguém sabia que estava assolando a cidade. Ventinho, areditaram...
Não estou julgando, não me levem a mal.
Não estou falando...
27 coisas que eu comecei a dizer e não disse, afinal.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Hard day's night

Depois de comer num restaurante e ver um rato no salão (que aliás, parecia o Jerry), vim para casa desolada.
Um dia terrível, uma viagem as pressas, aquela sensação de estar deitada na cesta na frente de alguma casa. E daí, eu sabia, mais um monte de coisas ainda dariam errado.
Tomei banho e comecei a sentir uma dor em um dos lados desse músculo no ombro (que eu deveria saber o nome por que fiz um ano de anatomia, bah...). Desisti. Coloquei o pijama, peguei meu cobertor e fiquei admirando o teto descascando. Quando eu parei de atender o telefone tive certeza que estava vivendo um dia daqueles. Quem teve dias assim sabe do que eu estou falando, a gravidade agindo de forma intensa sobre a sua cabeça...
Então, resolvi ir dormir cedo, por que, afinal, eu tinha acordado cedo... E por que eu queria que o mundo apagasse, mas rá, a única coisa que eu consegui foram meia dúzia de cochilos com sonhos de estar trabalhando e umas acordadas assustada com a hora que eu não tinha perdido por que ainda era de noite. E o músculo do meu ombro queimando...
Claro que ainda teve o gato vomitando no tapete do meu quarto entre tudo isso, mas eu nem vou falar...

Hoje, apesar de saber que ainda vou ter muita dor de cabeça por causa da minha maldita desatenção com a minha vida, eu vou ficar calma, respirar fundo, ser sincera e deixar as forças divinas fazerem o melhor que têm para mim.
E o meu ombro continua queimando...

Kin do dia:
Kin 205 - Serpente Planetária Vermelha

Aperfeiçôo com o fim de sobreviver
Produzindo o instinto
Selo o armazém da força vital
Com o tom planetário da manifestação
Eu sou guiado pelo poder do espaço
Sou um kin polar. Estendo o espectro galáctico vermelho
'Se estou aborrecido com minha vida, examino minhas rotinas e defino meus comportamentos.'

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Reações

Olhou para o lado, tudo continuava igual. Mas ela continuava igual?
Não, pensou, apesar de acreditar, com dor, na dificuldade que envolvem as mudanças.
É tudo uma questão de reação, rabiscou em um papel que estava jogado em cima da mesa. E a reação a gente escolhe, a gente muda e controla, e é fácil.
Sorriu ao vislumbrar a simplicidade de todas as coisas. Mas ela controlava suas reações?
E os hormônios, as sinapses, as coisas todas que não se controlam, que D'us controla, se existe; E essas coisas?
E a dor? Não há quem controle a dor.
Lembrou-se dos ensinamentos de um pai que conheceu uma vez. Não deixo meus filhos chorarem de dor, quero que eles aguentem, se quiserem chorar de emoção, tudo bem, mas de dor não, nunca se sabe pelo que terão que passar nessa vida.
Afinal, há como controlar a dor; Se você se entrega, dói mais. É, fato.
Mas e a emoção? A emoção, então, não se controla?
Lembrou dos homens. Tem homens que não choram, eles pensam que não é bom chorar de tristeza, eles xingam e vão embora. São os homens, eles são assim.
Há quem controle tudo, então, se quiser; O mundo todo...
Os outros ninguém controla, discordou. Sempre pensava na existência de um círculo de influência para cada pessoa. Existem pessoas que a gente acaba controlando, mas, no geral, não controlamos e fim.
É tudo uma questão de reação, leu no papel em cima da mesa. Uma luz se acendeu; Ela controla as outras pessoas, ela reage, ela responde. A reação dos outros depende intimamente de sua reação.
Tudo continuava igual, ela não, ela escolheu escolher suas reações.
Seu mundo mudou... E o mundo inteiro mudou também.

---

Não é o mundo, é como você vê o mundo.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A vida conduz o homem responsável por caminhos tortuosos e mutáveis. Muitas vezes o curso é bloqueado, em outras segue desimpedido. Ora pensamentos sublimes vertem-se livremente em palavras. Ora o pesado fardo da sabedoria deve fechar-se no silêncio. Mas quando duas pessoas estão unidas no íntimo de seus corações podem romper até mesmo a resistência do ferro e do bronze. E quando duas pessoas se compreendem plenamente no íntimo de seus corações suas palavras tornam-se doces e fortes como a fragrância das orquídeas.

Confúcio

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Temos que aguentar algumas larvas se quisermos ver as borboletas, disse a rosa que sabia que nem tudo são flores.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O que os astros dizem para hoje:

Esse mundo perfeito com que você sempre sonhou pode ter se tornado difícil de realizar, mas ainda não é impossível. Afinal, é a sua presença entre o céu e a terra a garantia de que esse objetivo é absolutamente praticável.

Kin do dia:
Kin 192 - Humano Planetário Amarelo

Aperfeiçôo com o fim de influenciar
Produzindo a sabedoria
Selo o processo do livre-arbítrio
Com o tom planetário da manifestação
Eu sou guiado pelo poder do fogo universal
Sou um portal de ativação galáctica, entra por mim
'Preparo-me para receber, para dar e para ser aperfeiçoado pelo poder da verdade.'

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Importante!

O que está colado no armário, que eu esqueci de colar na cabeça.

"Seja fiel aos seus compromissos.
Seja um guia, não um juiz.
Seja um modelo, não um crítico.
Seja parte da solução, não parte de problema.
Não insista na fraqueza dos outros. Não desculpe as suas. Quando cometer um erro, admita isso, corrija o engano e aprenda com ele imediatamente.
Não se refugie num estado de espírito acusador, não ponha a culpa nos outros.
Trabalhe com o que você puder controlar.
Trate de você mesmo. Pense em ser.
Observe as fraquezas alheias com compaixão, não com acusação. O que eles não estão fazendo ou que deveriam estar fazendo, não importa tanto. O que importa é a resposta que você escolheu para determinada situação e o que VOCÊ deveria estar fazendo.
Se começar a pensar que o problema está 'lá fora', pare. Essa maneira de pensar é o problema!"

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Ando me sentindo engano
Feito uma flor no aslfato
Falta me olhar como sou
Na falta do que serei
Nem eu sei quem sou
Nem sou só o que sei

Ando me sentindo engano
Raso do que lê teus olhos
Me desenha a planta dos sonhos
Me recria na cor de seus planos
Miragem, sou cor
Com tons de engano

Diz por que te dei em doses
O amor que transbordava
Diz por que tem tantas vozes
Quando não me diz nada

Ou subentenda-me assim
Quem mal se entende bem e, por fim
Não posso ser pra ninguém
O que nem sei ser pra mim


Engano. Eduardo Capello

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Frases de um acaso

A água escorria pelo seus ombros. Pegou-se pensando no futuro, como se fosse ontem. Temeu, por que sempre teme perder o controle, perder mais que o controle. Teme perder o medo e luta contra ele. Desligou o chuveiro, enrolou-se na toalha sem se secar. Pegou um caderno com capa de couro na gaveta do quarto. Desamarrou o pequeno laço que o envolvia. Estava ali, tudo que ela podia não se lembrar, tudo que fazia questão de deixar anotado para posteridade. Abriu o caderno ao meio e correu os olhos pelas frases: "no futuro, que ninguém sabe o que será?", "o respeito ao que ela sabe que vai passar", "está me tentando, meu próprio subconsciente", "mostra-me seu novo olhar...". Ia se lendo em cada frase sem contexto, a cada monte de páginas que ia virando: "sou uma ferida que não foi cuidada", "quero dizer, não sei", "que medo pode haver quando não há nada?". Apenas frases, ignorava os textos, reconhecia-se apenas pela caligrafia, tentava achar uma mensagem como obra do acaso divino: "sinto-me uma pessoa fora de lógica, fora de ordem", "não fiz nada demais e ainda assim fiz tudo que fiz", "foi a continuação da noite e a idéia toda de não saber por onde começar", "meu corpo inteiro formigava", "uma vida é pouco por que queremos muito mais". Eram suas as palavras e lhe diziam tanto... Fechou os olhos, fez um pedido, pediu que tudo se resolvesse, que fosse enfim uma frase que iluminasse a mente, virou mais um monte de páginas e leu "que é o tempo, que não tem nexo, que vai ditar o quando, o onde e o porque". Entendeu que não havia o que se entender. Era só a sua palavra, era tudo o que ela podia saber.

domingo, 24 de agosto de 2008

Inspirando profundamente...
Esperando a hora certa de expirar!
...
Meu coração aos pedaços...

Domingão!!!!!!!

O que dizer... Rá!
Domingo, 24 de agosto. Em 24 de fevereiro eu falo alguma coisa, agora não... Já anotei na agenda.
Tudo que for dito hoje será influenciado pelas influencias que eu disse que não iriam deixar me influenciar... Ahn?! É!
Eu estou gostando de ir dormir cedo, acordar cedo. Uma pessoa meio blasé, mas é o natural, não é? Sentimento bíblico... Rá!
Ouvindo musiquinhas, cantando... O que dizer, o que fazer? Não há o que fazer. Bah!
D'us abençoe as manhãs de domingo.
Em 24 de fevereiro eu discorro sobre isso...

Kin do dia:
Kin 188 - Estrela Rítmica Amarela

Organizo com o fim de embelezar
Equilibrando a arte
Selo o armazém da elegância
Com o tom rítmico da igualdade
Eu sou guiado pelo meu próprio poder duplicado
'Sigo o caminho que meu coração indica e abandono as situações que limitam minha harmonia.'


People talk about me, baby (People talk about me, bad to)
They say I'm doin' you wrong, (doin' you wrong, doin' you wrong)
Well, don't let that worry you baby (oh baby ....)
Cause I'm right here, right here, right here, right here at home
(Everybody Singing Along)

Cause I'm a picker
I'm a grinner
I'm a lover
And I'm a sinner
I play the music in the sun

I'm a joker
I'm a smoker
I'm a midnight talker
I give my lovin' on the run


Fat Boy Slim - The Joker

sábado, 23 de agosto de 2008

Tento por bem, que fique tudo bem, com todas as frases que conheço, com os melhores sentimentos que possuo, de todas as formas de se contradizer para dizer a mesma coisa. Paz e amor!

Pecado Orginal

Ah, quem escreverá a história do que poderia ter sido?
Será essa, se alguém a escrever,
A verdadeira história da humanidade.

O que há é só o mundo verdadeiro, não é nós, só o mundo;
O que não há somos nós, e a verdade está aí.

Sou quem falhei ser.
Somos todos quem nos supusemos.
A nossa realidade é o que não conseguimos nunca.

Que é daquela nossa verdade — o sonho à janela da infância?
Que é daquela nossa certeza — o propósito a mesa de depois?

Medito, a cabeça curvada contra as mãos sobrepostas
Sobre o parapeito alto da janela de sacada,
Sentado de lado numa cadeira, depois de jantar.

Que é da minha realidade, que só tenho a vida?
Que é de mim, que sou só quem existo?

Quantos Césares fui!

Na alma, e com alguma verdade;
Na imaginação, e com alguma justiça;
Na inteligência, e com alguma razão —
Meu Deus! meu Deus! meu Deus!
Quantos Césares fui!
Quantos Césares fui!
Quantos Césares fui!

Álvaro de Campos

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Figuinhas

Tenho quatro reais na carteira e é todo dinheiro que eu tenho para gastar. Bons tempos, outros tempos...
A correria continua, estou me tornando uma pessoa exausta. Hoje, quando o despertador tocou a primeira vez eu comecei a sonhar que eu dava um jeito de não acordar cedo. Quando ele tocou a segunda vez eu tive certeza de que a vida não é feita de sonhos.
Daí quando a meta da semana é parar de pensar que existem outras pessoas, mas tudo bem, você vai a uma palestra com um fotógrafo que não te deixa esquecer disso. Outros tempos, outros tempos...
E depois de passar o dia todo anterior lembrando que a vida vai, vem, vai e já era, seu passado lhe cobra duzentos reais e você só tem quatro na carteira. E daí você lembra que tem que pagar cento quatro para a academia que você abandonou também.
Não, a vida não é feita de sonhos.
Eu só espero que a sexta-feira de shabat chegue logo e eu possa sair as quatro horas, e que minha conta bancária tenha voltado ao normal mesmo sem saber ao certo como, e que alguém diga que está indo para a praia e me chame, e que eu possa passar o final de semana comendo camarão e tomando batida de maracujá enquanto assisto casaizinhos felizes jogando frescoball à beira mar.
Espero que tenha um combo "porção de camarão mais duas batidas de maracujá por apenas dois reais" em alguma praia deste estado. Espero que eu seja convidada para essa.
A vida não é feita de sonho, nós somos!
*figuinhas*
Um, dois, três, todo mundo fazendo figuinhas, vai!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Tonteira

Que se parasse o mundo ainda a cabeça girava
Como se na zonzeira, não pudesse enxergar a frente
Mas nem enxergava um lado e nem o outro lado
E nem isso ao menos lhe importava.
Desembestavasse, rodando, pelas ruas da cidade
E então num tropeço que deu e parou
Uma ferida se fez e foi o que curou
A dor de não ter e nem querer o que faltou

...

Passou uma noite e um dia todo
E quando chegou a segunda noite e nada mais
A cabeça girava com a saudade de ter paz
Um a deus rezava para trazer ninguém. Jamais.
Pedia de pés juntos que fosse certo
Sem saber que certo era o erro de amar aquele rapaz

Foi quando por obra divina, num desassossego dos deuses
Seu passado dobrou a esquina e bateu palmas no seu portão
Ela rangeu os dentes sem saber o que diria
Levou as mãos a boca e pensou que não podia
E o rapaz calado e triste, entregou-lhe o coração

Um desatino do destino, foi o que ela pensou
Que de ser tonta acabava-se e esse mundo já acabou
E não bastava toda reza, toda prosa e a poesia
Só os céus é que sabiam o que aquela tonta queria
Levantou-se num rodopio e tornou a se enroscar
E hoje ela ainda roda achando que há rumo para se guiar
Pobre rapaz que botou fé sem saber aonde pisar
Arranjou-se uma tonteira para colocar a cabeça no lugar

01.07.2008


"trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua... mas que na forma se disfarce o emprego do esforço..." já dizia Olavo Bilac... rs...


*também não é dos meus preferidos, mas é o que é.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Miss Terious e Sir Vival - Bilhete

Ele chegou em casa e notou o envelope suspeito em cima da bancada da cozinha.

"Vival,
Sei como você se sente em relação a mim, sei que sou irritante às vezes, que não sei explicar as coisas que penso, as coisas que faço e muito menos as coisas que sinto. Gostaria de ter nascido com o dom de te fazer feliz, com a paciência de te fazer me entender. Não é tão simples...
Gostaria que você soubesse que eu quis estar do seu lado por toda a minha vida. Só não suporto mais esse clima de incompreensão em que vivemos.
Eu te amo, mas estou indo embora. Entenda como quiser, eu quero que você seja feliz!
Talvez eu me arrependa de tudo isso antes do dia acabar, mas eu acho que dessa vez, sem termos brigado, vai ser mais fácil.
Até um dia.
Terious."


Dobrou o papel e colocou-o novamente dentro do envelope. Deixou-o exatamente como havia encontrado.
Meia hora depois, Terious entrou apressada pela porta e encarou assustada Vival lendo o jornal no sofá.
- Oi.
- Oi.
- Faz tempo que você chegou?
- Não, menos de uma hora.
- Humn...
- E você? Foi aonde?
- Só dar uma volta, estava me sentindo meio sufocada.
- Sei, está meio abafado hoje, né?
- É...
Ela olhou o envelope fechado.
- E o bilhete?
- Que bilhete?
- Você não viu esse envelope?
Ele abaixou o jornal e olhou no fundo dos olhos dela.
- Não vi, trás pra mim?
Ela exitou um instante e depois rasgou o envelope em quatro pedaços, colocando-os no bolsa da calça. Ele voltou a ler o jornal.
- A gente vai perder as melhores notícias se rasgarmos os envelopes sem abrí-los.
- Deixa, esse eu já li, não era nada de bom.
- Humn...
- Estou feliz que você chegou cedo.
- Estou feliz que você está aqui.
Ela deu um beijo demorado em seu rosto ao ouvir isto. Ele repetiu:
- Estou mesmo feliz que você está aqui.

Quando tudo começou...

Segunda-feira, Abril 09, 2007

Tantas opções...

E daí as vezes você está correndo para o gol errado.
Já aconteceu comigo algumas vezes... Algumas vezes até literalmente, mas não é isso.
Minha mãe sempre me disse que o que era para mim vinha até mim. Eu achei que não, que os tempos eram outros, que hoje em dia a gente corre atrás do que a gente quer.
Quando me vi lá, parada, olhando, só olhando. Correndo desesperadamente atrás de um futuro que não era o meu. De um presente que não é para mim.
Minha mãe sabia... De novo! (Shit!)
O que é para mim veio até mim, dizendo "Não, eu pego você, eu levo você!".
Um milhão de coisas que são para mim, gritando na minha cara "eu sou para você!!!!".
A única coisa que eu precisava para curar uma dorzinha que eu estava sentindo no fim do úmero. De leve... de leve...
Um foco menos embaçado, mais claro, dizendo o que eu quero ouvir de perto, que é o que eu preciso, diga-se de passagem.
Só o que eu precisava era de um bom amigo, que fosse comigo onde eu queria ir e um bom rapaz para ligar e dizer que seria a solução se tudo desse errado.
Não.
Deu tudo certo, senhor. Deu tudo certo, por ter dado tudo errado. Deu tudo certo por que errado é só o que poderia acontecer.
Tudo que poderia acontecer era eu, sendo mais eu, e todos os outros, beijando meus pés. Que é o que é para mim.
Não sempre, mas pelo menos um pouco, vai! Também sou filha de Deus....

"Vida louca, vida, vida imensa, ninguém vai nos perdoar, nosso crime não compensa!"


Elogios só ao pé do ouvido, por favor!


posted by Insigne at 12:12 AM

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Miss Terious e Sir Vival - Surpreenda-me

- Estou cansada.
- Cansada de quê?
- De você, principalmente.
- Nossa, eu? Por que? Que eu fiz agora?
- Você não tem sido companheiro o suficiente e eu ando pensando coisas depressivas.
- Será que não é por isso?
- O que?
- Você tem achado que eu não estou sendo companheiro por que está tendo pensamentos depressivos?
- ...
- Sabe que eu adoro seu jeito de pensar, né?
- Mesmo quando eu estou sendo depressiva?
- Principalmente. - E deu um meio sorriso.
Ela entortou a boca como quem é contrariado.
- Eu não queria te encher tanto com o que eu penso, com o que eu não penso, com meus momentos totalmente desconexos.
- Você não enche, você é linda.
- Eu sei que você fica irritado por não me entender.
- Eu te entendo, amor.
Um instante depois, ela começou a chorar.
- Por que você sempre chora quando eu sou gentil??!
- Por que eu nunca espero que você seja...
- Um dia você podia me surpreender também!
- Como?
- Não chorando...
Foi a única vez que ela entendeu o que ele quis dizer. Foi a única vez que ele não disse claramente o que queria dizer.

Para os desavisados

Ele vai chegar de repente e dominar tudo.
Não vai saber do que foi, por que para ele só importa o que será.
Vai fingir que não é ele até você chamá-lo pelo nome.
Vai comer sua fome e beber sua sede.
Vai atrasar horas e adiantar dias.
Diz que não vai perdoar vacilos, mas perdoará tudo.
Ele não morre, apenas se transforma.
Todos vão temê-lo tanto quanto desejam-no.
Todos vão negá-lo até que estejam de joelhos por ele.
Virá para salvar os que não tem mais esperanças.
Virá para desmentir os que não honraram seu valor.
Fará de seu desespero, saudade.
Fará de sua dor, prazer.
Fará de suas palavras, poesias.
Fará de seus sonhos, planos.
Ele esquentará no frio e tornará fresco o calor.
Quando ele chegar, todos os dias serão lindos.
Se um dia encontrá-lo, logo o reconhecerá. Seu nome é Amor.


De 16.05.2007

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Por meu amor

Eu não sei seu nome, amor. Eu não sei por que você não me olha daquele jeito. E nem por que não me ouve, quando digo minhas loucuras.
Eu penso em você, amor. Em tudo que diria a mim. Em tudo que faríamos juntos. E em tudo que não faríamos. E você nunca está aqui, amor.
Você não percebe que eu estou sozinha? Não me ouve lhe chamar? Você não vê que é a única coisa que me falta, amor? Qual é o seu problema? Diga-me e eu resolvo. Eu lhe dou o céu e a terra. Simplesmente venha até mim e me dê o que eu preciso. Venha até mim e seja o que você é, amor.
Eu sonhei com você, amor. Sonhei que sorria de um jeito doce. Que andava de um jeito seguro que fazia perceber meu cambalear. Sonhei que me pegava pela mão e me ensinava a ir em frente.
Há tempos, amor, eu desejo lhe abraçar forte para o tempo parar. Eu desejo você ao meu lado para apenas estar. Eu desejo seu desejo por mim.
Eu sei que você sabe como me tocar, amor. Sabe o que fazer. Eu sei que sabe tudo de mim e que usará isso a meu favor.
Quero você acima de qualquer coisa, amor. Quero que me cegue de esperança para poder enxergar novamente meu futuro. Quero que cuide para que eu não erre o caminho.
Eu lhe peço, meu amor. Não se vá quando eu não estiver aqui. Não me dê mais do que eu posso aguentar. Não me peça mais do que eu posso lhe dar. Não espere nada de mim, mas não perca as esperanças em nós.
E agora, amor, o que mais me angustia, é não saber... Não saber se posso tê-lo. Não saber se lhe quero. E acima de tudo, não saber se você existe nesse mundo, meu amor.

 06.11.2004

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Vim escrever que meu horóscopo de hoje diz:

" Para sua alma, a única condição para sentir-se aliviada é tudo funcionar às mil maravilhas, com absoluta perfeição. Pois é! Você merece esta busca, produzir perfeição é seu destino, mas a maior parte do tempo terá de se conformar com menos. "

Estou esperando dar mais vinte minutos para eu poder continuar correndo como gostaria. Para resolver todas as m****** que eu andei fazendo nas últimas semanas e que me custaram caro.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

É isso... Já foi!

domingo, 10 de agosto de 2008

Domingo... Passado.

Ele disse, faz alguma coisa que te faça feliz e eu vim para cá.
Os dentes pretos... O teclado que nunca funcionou direto (desculpem se faltarem letras). É o vinho que eu estou tomando que deixam meus dentes pretos.
Pode parecer que não, mas eu estou feliz. Não nego que possa parecer que não por que eu tive uma crise de atenção, mas sim.
Estou feliz de estar escrevendo, estou feliz de estar aqui, estou feliz de estar tomando um vinho bom e de depois comer uma comida boa (que ele está fazendo para nós). Quem não estaria feliz?
Mas eu estou calada... É difícil para uma pessoa que está calada transparecer felicidade. Eu sei.
Eu estou calada por que tive uma crise de atenção que me fez refletir. Eu estou refletindo por que tenho me arrependido de coisas, por que não tenho pensado nas coisas. Estou refletindo por que tanto já foi e parece que é sempre um resquício do que nunca poderemos deixar ir. Confesso, há uma leve tristeza nesse meu pensar, mas há ainda mais felicidade por saber que eu não estou só, querendo lutar, lutar, lutar...
É lindo quando há quem quem lute com você, por mais que não entenda, por mais que não aceite, por mais que perca a paciência... Existe nesse mundo, que não é de conto de fadas, alguém que vai lutar com você, dizer que tudo pode dar certo ainda que nós não sejamos totalmente certos.
Não há solidão, é apenas uma reflexão. Sobre a pressa de querer que o passado fique distante e que o futuro fique mais próximo para que eu possa explicar sem vergonha por que não disse em dias como hoje.
Por que eu quero dizer amanhã o quanto foi importante para mim você estar aqui, por mais que não entenda...
Os convidados chegaram. Sem mais silêncio, por que a gente combinou que o domingo ia ser bom! Vai ser bom!
Amém!


De 03.08.08 às 20h46

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Respirando

Vou contar:
Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez.
Pronto. Passou...
Que fazia tempo que eu não fazia isso e é sempre bom.
E apesar de eu estar com uma das bexigas do meu aniversário entaladas na boca do estômago eu ainda consigo respirar.
Nota mental: nunca se esquecer de respirar.
Eu fiz vinte e quatro anos. Ontem. Foi fogo. Não no sentido alcoólico da coisa...
E então hoje eu estou aqui, com vinte e quatro anos, respirando.
Não, eu não nego que não queria estar aqui, que, de repente, me deu uma vontade louca de estar em um outro lugar mais calmo, com menos barulho, com menos gente, mas pelo menos eu estou respirando. Incessantemente e insanamente.
E eu tinha publicado um poema bonitinho sobre o amor e a vida e daí eu mudei de idéia. Acho que esse maldito poema não vai nunca, coitado... Há sete dias que eu mudo vírgulas e preposições, e viro, e desviro, e respiro...
Talvez eu não saiba mesmo falar de amor. Eu não sei. Talvez seja uma crise bipolar.

*pausa para desligar o alarme do celular*

Yeah, made the scene
Week to week
Day to day
Hour to hour
The gate is straight
Deep and wide


Não, eu tinha decidido que eu não sou louca. Tá!
E daí todo mundo tem um bom conselho para dar e sempre soa como um bom conselho.
E os meus conselhos são sempre...
Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez.
Pronto. Passou...

De 07.07.2008

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Horóscopo Diário

7 agosto 2008

É normal que as pessoas se confundam, dando importância a assuntos banais. Porém, este erro é mínimo, quando comparado com a obstinação de continuar valorizando a banalidade quando surgem assuntos verdadeiramente importantes.


Kin do dia:
Kin 171 - Macaco Lunar Azul

Polarizo com o fim de brincar
Estabilizando a ilusão
Selo o processo da magia
Com o tom lunar do desafio
Eu sou guiado pelo poder da abundância
'Rompo as estruturas, imagens e crenças que já não me servem.'

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

ILUSÕES

Ilusões

Já aconteceu com você?
Eu tinha um texto genial para escrever, alguma coisa realmente tocante, da qual eu realmente me orgulharia, mas daí as pessoas começaram a estragar o meu dia.
Uma ligação foi o que bastou. Blablabla, blablabla. Para eu chorar no telefone e pedir por favor para ser mentira. "Olha, eu vou tentar que seja, mas não prometo nada". Ah, obrigada.
Mas isso não é importante. O importante é que eu tinha alguma coisa realmente legal para dizer antes de tudo isso acontecer e já não me lembro mais o que é. E eu estava com os dedos realmente coçando para escrevê-la, e é por isso que eu estou aqui agora, por que tinha que escrever, mesmo sem lembrar o que.

*pausa*

Penso sempre que conheço algo melhor do que atrevo-me a conhecer eu mesma. Por que eu sou cheia de dúvidas, cheia de inconstâncias, cheia de medos, e as coisas são só as coisas por mais que haja medos, dúvidas e inconstâncias.
Digo que sei por que, para analisá-las, esqueço-me do que sou e posso julgar à distância, posso conhecer sem tocar, saber sem me preocupar.
Busco em minha mente a clareza de enxergar a realidade e descubro, afinal, que ela era apenas uma de minhas ilusões. Sim, eu me iludo.
Construindo e destruindo sonhos é que se vive nesse mundo, onde eu não me conheço e as coisas são só as coisas enquanto eu permitir que não sejamos nada além disso.
Agora eu tento perceber apenas, sem precisar julgar. Eu quero viver em paz, sem precisar conter.
E quem sabe um dia, toda realidade deixe de ser só uma ilusão, e eu possa ser só eu e tudo possa ser só tudo, e tudo será dito em paz, e não sentiremos mais que alguma coisa faltou. Por que não falta nada, mas o que se vê está errado. E só vai ficar tudo bem, por que é o que acontece sempre: o que se vê vira o que é, todas as ilusões se encontram e viram verdades e tudo um dia é mesmo tudo aquilo que se quer ser.
Amém.

*tempo para reler*

Não, não era bem isso... Nunca é fácil dizer.

Quando nasci veio um anjo safado
O chato do querubim
E decretou que eu estava predestinado
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim
Por conta de umas questões paralelas
Quebraram meu bandolim
Não querem mais ouvir as minhas mazelas
E a minha voz chinfrim
Criei barriga, a minha mula empacou
Mas vou até o fim
Não tem cigarro acabou minha renda
Deu praga no meu capim
Minha mulher fugiu com o dono da venda
O que será de mim ?
Eu já nem lembro "pronde" mesmo que eu vou
Mas vou até o fim


Até o Fim . Chico Buarque

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Transtornamentoília

"Você muda de repente!", ele disse. E todos que vieram antes dele disseram, familiares, amigos e inimigos... Todos eles.
Ela muda de repente. O que é? É sono?
O sono piora, o sono desencadeia uma crise uma frustração. Dormir é importante, disse a médica.
Não é nada com ninguém, mas a frustração é tanta que às vezes eu sinto como se quisesse que a culpa fosse de todo mundo. Nunca é.
Uma dor que cresce dentro, cala, muda... Um transtorno, disse a médica com mais cara de transtornada do que eu. Um remédio que eu me recusei a tomar por que achei que eu era mais forte que eu mesma. Eu não sou, às vezes eu não sou.
Inicia-se hoje, independente de tudo, por que eu sou independente de tudo por natureza, uma terapia. Rememorando a terapia das pequenas coisas...
Bah...
Terapia dos pequenos goles. De água... de água... Respirando e tomando água. Intercalado. Bah! Refrescando a garganta aaaahhh. Certo.
É, e as pessoas sempre acham que é difícil para elas. Não, pessoas, difícil é para mim, que gostaria de explodir e virar pó de mico e coçar em todo mundo.
Mas não, eu nunca estou no centro das atenções o suficiente para coçar em todo mundo. Eu nunca estou incomodando o suficiente para explodir...
Má, disseram, má eu sou... Desde que nasci, graças a minha boa mãe. Beijo, mãe.
As coisas do trabalho poderiam atrapalhar também, só por que nunca dão certo, só por que é sempre horrível e novo, só por que eu não sei e tenho que garantir... Mas não são as coisas do trabalho.
Sou eu. Eu inteira com meus transtornos e mudanças e viagens. Não é fácil.
Disseram que eu mudo de repente. É, de repente eu só quero ficar quieta, receber um cafuné e dormir em paz.
O sono é muito importante, disse a médica. A paz é muito mais!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Um sopro na nuca de ar quente, de amor com paixão...
Um beijo molhado, arrastado, deslizando...
Um aperto, um olhar... Um puxão,
Um grito, virados olhos...
E, de repente, uma explosão!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Fora do tempo

Meio dia do dia fora do tempo. Hoje. Que temos que perdoar e pedir perdão, e tacar fogo, e fim.
Hoje é shabat também (sim, eu sigo 3 calendários) então as comemorações começam cedo. Vamos tacar fogo em tudo às 5 da tarde. Tacar fogo e tomar chá.
E o mundo continua rodando, as pessoas continuam sem cumprir os prazos, sem responder emails, sem mandar os documentos necessários para o fechamento do negócio, sem se entender...
As cobranças, os medos, as coisas, as pessoas... Tudo igual em pleno ano novo. Sim, e amanhã as coisas têm que começar de uma forma toda nova.
Assim, fica determinado que vamos tacar fogo em tudo que se foi (e também no que está sendo ainda hoje) e amanhã o dia nascerá melhor. E a noite cairá melhor...
Eu tenho problemas, eles são todos internos, nenhum deles está fora de mim e portanto nada deve fugir ao meu controle.
Vou tacar fogo em tudo, e fim!

Kin do dia:
Kin 158 - Espelho Lunar Branco


DIA FORA DO TEMPO

Polarizo com o fim de refletir
Estabilizando a ordem
Selo a matriz do infinito
Com o tom lunar do desafio
Eu sou guiado pelo poder do coração
'Observo-me no espelho da vida, embora seja um desafio sair da obscuridade.'

terça-feira, 22 de julho de 2008

Miss Terious & Sir Vival - Fica comigo?

Ela mastigava incessantemente os grãos de café cobertos com chocolate.
Ele nada.
- Por que você não toma uma xícara de mocca e para de mastigar isso?
- Por que o melhor é a crocância.
- Vai ficar bem acordada pelo tanto que já comeu.
- Espero que sim.
- Vai fazer alguma coisa hoje a noite.
- Espero que sim.
- Marcou com alguém?
- Não, estou pensando em sair sozinha mesmo.
- Fazer o que?
- Comer, beber, sei lá...
- Não quer companhia?
- Não.
- ...
- Você quer ficar comigo hoje?
- Você quer ficar sozinha...
- Humn...
- Quer ficar comigo?
- Não.
- Tá bom...
oficialmente eleito a pior coisa que eu escrevi no último ano...

tudo bem!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Dez para daqui a pouco.
Eu fiz uns contatos com pessoas importantes hoje de influência internacional. Eu gosto de ter esse trabalho de influência internacional e comparecer a cafés da manhã com degustação de vinho. É duro, mas eu gosto...(Rá!)
E ainda por cima é sexta-feira. Nada como acordar numa manhã, tomar banho, passar pomada na boca semi corroída e encarar a sexta-feira.
E hoje, além de ser sexta-feira, é dia de comemorar. Sim! Hoje nós vamos comemorar que está tudo bem, que a vida boa, que o dia é de sol, que o inverno tem sol. Tudo isso...
Um brinde a tudo isso!

terça-feira, 15 de julho de 2008

Trabalhando (Do not disturb!)

Meia boca. No sentindo literal da expressão. Com dor, inclusive...
As pessoas de brincadeira, por que é melhor rir do que chorar. Enquanto eu choro.
As coisas não se resolvem por que a gente mudou de idéia uma vez. E dez vezes depois dessa. E as outras pessoas ainda não conseguiram terminar seus trabalhos bem pagos.
E daí eu paro para pensar se sou bem paga. A gente nunca é bem pago, né? Por que não imprimiram notas suficientes. Unf! Dinheiro virtual, reconhecimento virtual...
Corpo mole... E eu tensa com tudo isso. Essa é minha vida, rapá, vamos começar a ralar!!!
O mundo andando beeeeeem devargazinho, sem pressa, girando naquela velocidade 24h/7d/12m e eu surtando, por que na verdade tudo poderia acontecer bem mais rápido do que acontece. Bem mais rápido!
Ainda bem que em outras esferas da minha realidade as coisas estão acontecendo exatamente como deveriam. Ou não... Não, sim!
Daí, é assim, são quatro da tarde. Eu passei uma hora no cartório hoje e esqueci de autenticar uma xerox. Ah, que legal! Amanhã, mais umas horas no cartório. E daí mais uma coisa que fica pendente, não resolvida e etc... Coloca ali na segunda pilha para mim.
Estou tendo mini-crises de mau humor. Daquelas que surgem, você sente vontade de xingar as pessoas depois de uns minutos você pensa que as pessoas não valem nem o xingamento e já era. Mini-crise.
Um monte de trabalho para fazer e eu parada aqui por que estou dependendo da boa vontade de todas as outras pessoas envolvidas no procedimento. Dá licença que eu vou me ocupar!
Alguém conhece algum pinball para Mac?

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Mais um dia

É, sim, não...
Eu!
Metade da boca consumida, metade do coração... Não, o coração inteiro, consumido, dominado, tomado, acorrentando!
Que é...
Meu passado, o presente, meu futuro (que é como chamavam na época do colégio). Um sorriso de orelha a orelha, mesmo quando eu estou de mau humor. Que é o que é.
Minha vidinha mediocre, tornando-se a melhor vidinha mediocre que eu poderia ter. Rá!
Podem falar, podem falar...
Eu andando numas rodas mais seletas, de um povo meio doido, mas respeitoso. Meus bons e velhos amigos que continuam caminhando ao meu lado, mesmo sem as velhas rodas...
E a minha mãe dando conselhos intermináveis, como sempre, como nunca. Rezando calorosamente para que a sua filhinha finalmente continue como está e ainda melhor (se possível, meu Senhor).
Só os dias e eu com medo que os dias sejam só dias e brigando comigo mesma: OS DIAS SÃO SÓ DIAS... SEMPRE FORAM, SEMPRE SERÃO! LIDE COM ISSO!
Eu, calando a boca e choramingando: TÁ BOM! TÁ BOM!
E daí eu durmo, eu acordo, eu durmo, eu acordo, eu estou sozinha, estou acompanhada, sozinha, acompanhada e sempre é demais!
E eu estou sempre feliz!
E meu coração está inteiro, consumido, acorrentado. E é mais um dia.. E tudo bem!
Tudo ótimo.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Miss Erable e Sir Cuit - Casualidades

Toca o telefone.
- Aro
- Alô!
- Oi...
- Oi, quem é?
- Quem é digo eu, você quem está ligando.
- Erable? Sou eu, Cuit.
- E aí!!!!
- Tudo bem?
- Nem tudo bem, mas tudo certo, e aí?
- Aqui nem tudo certo. Sabe o que eu precisava?
- O que?
- Do telefone do açougueiro.
- De quem?
- Da clínica... Do açougueiro!
- Ah! Te dou se você contar a história primeiro.
- Putz, minha namorada...
- Xi! Tá, vou procurar e te ligo.
- Então, sábado é meu aniversário, vou fazer um churras, você vem, né?
- Ah! Claro!!!
- Então, tá! Valeu, a gente se fala...
- A gente se fala...

segunda-feira, 7 de julho de 2008

"Olha pra frente!!!"

Senhoras e senhores passageiros, bem vindos ao vôo 24 da Insigne AirMind. Aqui quem vos fala é o comandante AnteAnte e tenho o prazer de lhes informar que vocês estão a bordo da aeronave mais confortavelmente sem noção da história da humanidade.
Gostaria de pedir a todos que atentem para as instruções de uso das homeopatias para ansiedade e dos remédios com bula retida que estão disponíveis na bolsa que se encontra na frente de seus assentos.
Caso algum imprevisto aconteça durante a nossa viagem, por favor, sigam as orientações de algum amigo de confiança, ou da sua mãe, ou, quem sabe, do seu pai.
Podemos ter algumas turbulências durante um tempo, mas não se esqueçam do oxigênio que deve continuar entrando e saindo de seus pulmões.
Não é permitido o uso de celulares enquanto nós estivermos vivos, e nem nenhum objeto eletrônico que possa fazer algum tipo de barulho irritante.
A nossa equipe irá iniciar o serviço de bordo em alguns instantes. Hoje teremos um delicioso champagne Cristal (sim, aquele de quase dois paus) servido na veia em comemoração ao nosso vigésimo quarto vôo.
Os passageiros que desejarem, podem solicitar travesseiros à nossa equipe e pedir para serem asfixiados antes que tudo isso ocorra, mas eu já aviso que será uma grande pena.
Não se esqueçam de colocar suas sugestões e reclamações sobre a nossa companhia no *pi*.
Estamos taxeando a aeronave e nos preparando para a decolagem. Por favor mantenham os cintos afivelados, as bandejas fechadas e travadas, e as poltronas na posição vertical.
Obrigado por escolherem a Insigne AirMind. Desejamos a todos um ótimo vôo.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

TPM (mais uma)

Eu tenho TPM...
Todo mundo já sabe por que eu não me canso de dizer.
Por que quando eu estou na TPM eu tenho que acordar cedo, ouvir coisas que eu não gostaria nem se tivesse nos dias mais felizes e tem que dar tudo errado...
Sempre dá tudo errado na TPM.
É uma coisa hormonal? O mundo ser povoado por pessoas cretinas e elas se reproduzirem e superpovoarem o mundo com pessoas ainda mais cretinas azão azão, isso é hormonal?
Aposto que quem inventou o celular não tinha TPM, por que quem tem TPM odeia celular. Nem vou comentar sobre o Nextel, por que me dá vontade de chorar...
Daí hoje é um dia daqueles que eu tenho que estar com o cabelo lindo, com as unhas feitas, escolher a melhor roupa e sorrir...
Seria tudo muito fácil se eu não estivesse odiando meu cabelo, minhas unhas estivessem descascando, eu estivesse gorda e todas as roupas ficassem horrível e não tivesse com vontade de morrer. Isso é hormonal?!
É... Uma desgraça é o que é.
Eu tinha escrito um poema bonitinho sobre a vida e o amor só que eu deixei para publicar depois, por que meu horóscopo disse que era melhor publicar depois, e hoje o que eu penso é que eu não quero publicar nada além de reclamações. Eu estou na TPM...
Está tudo certo, exceto que o mundo é detestável.
E olha, estou fugindo, não liguem no meu celular por que eu joguei ele longe...

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Talvez seja o amor que deixa a gente besta...
Mas é a melhor besteira que a gente faz!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Sem Nexo

As pessoas são assim. Um acúmulo de vícios absurdos. Ou inexplicados.
Complicados, certamente... As pessoas e seus interiores.
Se nós pudéssemos vasculhar nossos interiores e descobrir tudo, será que cansaríamos de ser? O que não nos cansa é essa busca incessante?
A vida inteira sem motivo, ou inventamos o que couber melhor. E é feita disso.
Uma coisa feita de tudo que já se é e de tudo que se quer ser, é o que somos. Uma amplitude que ultrapassa o universo.
E o tesão disso tudo é que a gente sente dentro deste corpo. Do espacinho ocupado de tudo menos isso, por que a gente já explicou essa parte. Alguém explicou...
Somos o explicado e o inexplicado e nunca nos basta. Talvez às vezes canse, mas nunca definitivamente.

Podemos inventar qualquer novo todo, com todas as suas possibilidades e erros.
A vida é um jogo de azar, quase como poker. Aquelas cartas na sua mão, você podendo trocar uma, duas, três, quatro, nenhuma talvez. E todas as suas chances com todas as probabilidades que, se você parar para pensar, nem significam nada.

Para que serve saber as chances se, no fim das contas, tudo pode acontecer?

Um algo assim, um meio sem nexo.

Cometi todos os crimes,
Vivi dentro de todos os crimes
(Eu próprio fui, não um nem o outro no vicio,
Mas o próprio vício-pessoa praticado entre eles,
E dessas são as horas mais arco-de-triunfo da minha vida).


Passagem das Horas. Álvaro de Campos


Nexo

{verbete}
Datação
1635-1688 cf. FQBasto

Acepções
■ substantivo masculino
1 junção entre duas ou mais coisas; ligação, vínculo, união
2 ligação entre situações, acontecimentos ou idéias; coerência

domingo, 29 de junho de 2008

Na véspera de não partir nunca
Ao menos não há que arrumar malas
Nem que fazer planos em papel,
Com acompanhamento involuntário de esquecimentos,
Para o partir ainda livre do dia seguinte.
Não há que fazer nada
Na véspera de não partir nunca.
Grande sossego de já não haver sequer de que ter sossego!
Grande tranqüilidade a que nem sabe encolher ombros
Por isto tudo, ter pensado o tudo
É o ter chegado deliberadamente a nada.
Grande alegria de não ter precisão de ser alegre,
Como uma oportunidade virada do avesso.
Há quantas vezes vivo
A vida vegetativa do pensamento!
Todos os dias sine linea
Sossego, sim, sossego...
Grande tranqüilidade...
Que repouso, depois de tantas viagens, físicas e psíquicas!
Que prazer olhar para as malas fitando como para nada!
Dormita, alma, dormita!
Aproveita, dormita!
Dormita!
É pouco o tempo que tens! Dormita!
É a véspera de não partir nunca!

Na véspera. Álvaro de Campos

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Piada!

Não, tudo bem, piada. Adoro piada.
Vou dar risada, lógico. Não vou surtar. Não vou achar que fizeram macumba para mim. Não, não precisa.
Eu achava, sim eu achava, mas não preciso.
Hoje é um dia como outro qualquer, com uma tarde qualquer e uma noite qualquer. Não há com que se preocupar.
Eu estou apenas vivendo este dia como se não houvesse nada de muito importante rolando. Por que não há. É só a minha vida.
Minha vida é normalmente sem noção, passível de surto, mas hoje não. Hoje foi piada. É só dar risada e esquecer. Brindar e esquecer. E escrever.
Agora são quatro e meia, tudo bem, é um horário... Depois vai ser mais tarde e vai continuar a mesma coisa, que é o que sempre acontece. Igual quando era mais cedo. Hoje não ia ser diferente, só por que é hoje.
Já foi decidido, protocolado, não adianta.
É piada... Não precisa se preocupar.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Miss Terious e Sir Cuit - Ele quem?

- Não aguento mais ver sua cara quando você pensa nele...
- Nele quem?
Ele a encarou espremendo os olhos.
- Meu Deus, foi alguma coisa que eu disse?
- Dá pra notar, sabe...
- Cuit, por favor, vem cá.
Ele deitou-se meio distante.
- Ó, não sei o que você está pensando, mas acho que está viajando.
- É, talvez eu esteja.
- Não, sério, eu não estou pensando em ninguém.
- Eu sei que você ainda gosta dele, não tem problema.
- Dele quem?
- Eu sei que deve ser difícil, mas eu só queria que você visse o que eu tenho feito por você. Eu, ninguém mais.
- Querido, você é demais, eu estou gostando muito de estar aqui com você.
- Eu sei que eu não sou igual a ninguém, não adianta, mas eu tenho mais para oferecer, talvez.
- Talvez...
- Olha, olha, essa é a cara que você faz quando pensa nele.
- Que cara, meu, tô começando a ficar com medo de você.
- Se você quer tanto estar com ele por que não vai lá. Duvido que ele negue.
- Eu não quero ir em nenhum lugar, estou com frio...
- E quando fizer calor, você vai lá?
- Você que está falando tudo isso, você está vendo?
- Eu estou falando o que eu acho...
- Eu entendo, mas eu estou falando que está errado.
- Eu não consigo acreditar.
- E o que você espera que eu faça?
- Quero só que você fique comigo e esqueça ele.
- Cuit...
- Esquece, eu vou dar uma volta.
- Isso, eu também.
- Aonde você vai?
- Não sei, você sabe aonde você vai?
- Não, melhor a gente ficar então...
- Não, eu vou dar uma volta, até o frio passou.
- Você vai encontrar com ele?
- Ele quem?!
- ...
- Tô indo, tchau!

terça-feira, 24 de junho de 2008

Teoria dos males que vem por que vem

Parei, olhei, pensei, resolvi.
Criei uma teoria para tudo isso. Para minha vida toda.
Os males, tem aqueles que vem para o bem, e tem aqueles que vem por que vem! E pronto.
Não adianta chorar... A culpa não foi sua, você sabe. A sua explicação é exdrúxula, porém verdadeira. Ninguém se importa e você tenta suicídio. Não!
Negócio é o seguinte: Males que vem por que vem. Nós aceitamos e fica tudo bem. E eles se transformam nos "males que vem para o bem" e todos ficam felizes.
Exemplo:
Meio dia, saída da faculdade, você pega o mesmo ônibus de sempre, para fazer o mesmo caminho de sempre que, normalmente, dura uma hora. Neste dia fatídico um acidente e um obra arruinam o transito da mesma avenida de sempre. O caminho que levava uma hora, leva dois. A-c-o-n-t-e-c-e!
Outro exemplo:
Meio dia, saída da faculdade, agora você tem carro então pode chegar em casa em 15 minutos por que não faz o caminho ridículo do ônibus. Você coloca o seu celular entre as suas pernas com medo que ele toque e você não ouça. De repente, um apito avisa que há uma nova mensagem de voz. Seu celular não tocou. A-c-o-n-t-e-c-e!
Ou quem sabe se você é mesmo uma pessoa dessas que tem azar:
Ninguém nunca fala nada de nada com você quando você quer ouvir alguma coisa legal. Então, de repente, um dia, as pessoas começam a querer falar coisas do nada, sem estímulo, sem razão, sem pedidos. E você acaba achando que tem que se explicar. Não. Isso também a-c-o-n-t-e-c-e!
É um saco, é foda, parece castigo divino, mas a gente pega tudo, escreve um texto, revisa gramaticalmente, acha que colocou pontos e vírgulas demais e tudo vira bem!
Tem gente que tem sorte, fura pedra e acha água. Eu, normalmente, não vejo nada normal rolar. Não é azar, é zica.
Eu tentaria suicídio se não tivesse que resolver 597 pepinos antes.
Eu desacredito também, mas acontece...

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Perda ... er... Pedra!

O caminho é em frente. Não tem pedra, não tem nada. Tem o medo da pedra, tem o medo de tudo. Chute em pedra é a pior coisa que existe...
A gente esquece que tem os lados da pedra, as passagens. A gente esquece que tem em cima da pedra. Tem gente que escala pedra, tem gente que mora em pedra...
Ai, as pedras...
Tem gente que tem pedra por dentro. No rim, por exemplo. Tem gente que tem pedra como coração...
Eu estava numa reunião sobre pedras até agora, se alguém quer mesmo saber. E eu vou dizer que pedra custa caro para caramba ou nem tanto, ou sei lá, depende do ponto de vista.

Assim, pedra por pedra, sobra-nos sempre pedra sobre pedra.

Queria dizer. O caminho é em frente. Talvez tenha mesmo algumas pedras, sempre tem... O que fazemos com elas é que muda tudo. Colocar uma pedra em cima, talvez.

Podemos vender, eu já tenho comprador...

E também quem nunca ficou na dúvida que atire a primeira. Pedra...


No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.


No Meio do Caminho - Carlos Drummond de Andrade

domingo, 22 de junho de 2008


Pois que nada que dure, ou que, durando,
Valha, neste confuso mundo obramos,
E o mesmo útil para nós perdemos
Conosco, cedo, cedo.

O prazer do momento anteponhamos
À absurda cura do futuro, cuja
Certeza única é o mal presente
Com que o seu bem compramos.

Amanhã não existe. Meu somente
É o momento, eu só quem existe
Neste instante, que pode o derradeiro
Ser de quem finjo ser?


Ricardo Reis

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Passado, Futuro e Presente

Minha história tem três personagens, passado, futuro e presente.
Passado é malandro, diz que sabe da vida, não dá brecha para ficar por baixo em conversa nenhuma. Ele manca de uma perna, um ferimento que nunca o deixa esquecer dos erros de cálculo que cometeu. Um pouco ressentido, pois acredita que o conhecimento que tem do mundo se aplica no geral. Passado é cabeça dura, difícil de convencer, difícil de mudar...
Futuro é sonhador, tem um milhões de planos para o que será. Faz conta, faz esboço, quer deixar tudo acertado para o dia, quando o dia chegar. Ele não sabe muito bem o que espera, mas é como se esperasse tudo. Está sempre com a cabeça em outro lugar, chega até a ser meio egoísta. Futuro tem boas intenções, mas com ele, a gente nunca pode contar...
Presente é mais tranqüilo, não teme o que pode acontecer. Para ele o tempo é precioso, não se pode perder. Não gosta de jogar conversa fora, gosta de tomar decisões. Ele faz o que tem que ser feito, diz o que tem para dizer. Presente viveu coisas e tem planos, mas ele não aguenta esperar..
Um dia, estavam os três sentados na praça, aproveitando o sol do fim da tarde. Conversando sobre a vida, trocando reclamações sobre o destino.
- Comigo já aconteceu muita coisa, já cometi muitos erros, mas se tem uma coisa que eu aprendi é que não se pode confiar em ninguém, não se pode dar o seu sangue por ninguém, por que, por mais que fiquem gratos pelo seu esforço, não dura muito tempo, todo mundo segue seu caminho e lhe abandona para trás. - disse Passado.
- Eu acho que deve existir quem valorize de verdade os nossos esforços, que não vá nos abandonar. Eu rezo todas as noites para que venham a mim essas pessoas que são como eu, só desejam coisas boas. - sonhou Futuro.
Presente ficou em silêncio, não conseguiu pensar em ressentimento e nem em utopias. Pensou em inventar uma desculpa para ir embora, mas alguma coisa o fez querer ficar.
Passado retrucou:
- Isso é absurdo. Você não viveu as coisas que eu vivi, não conheceu quem eu conheci. Antes eu era como você, olha o que me sobra: feridas, dores, mágoa. Se não quer acabar como eu, devia me ouvir.
Futuro abaixou o olhar por um instante e sentiu vontade de chorar. E disse, com os olhos brilhando:
- Acho que você quer impor sua tristeza a nós. Nós não estamos tristes, queremos ser felizes. Não nos importamos com o que já foi, queremos mais!
E ficaram discutindo. Passado defendendo o seu valor e Futuro defendendo todos os seus sonhos.
Depois de algum tempo, Presente perdeu a paciência e colocou Passado e Futuro embaixo de cada um dos braços e começou a caminhar.
- Meus irmãos, toda a vida vi vocês brigarem e quero dizer que os dois me ensinaram a ser o que sou. Agora quero lhes dizer o que aprendi, por que não guardo mágoas como você Passado e nem sonho demais como você Futuro e sou feliz. A vida está acontecendo agora, o que foi não há o que fazer e o que será também não há. Só podemos saber do que já é e aproveitarmos, pois em alguns instantes ele também já não poderá mais ser mudado. Não percam mais tempo reclamando, Passado e nem você só planejando, Futuro. Juntos, vocês sabem tanto e usam tão pouco. Tudo que você aprendeu, Passado, é o que te dá força para fazer o que tem que ser feito hoje e todos os seus sonhos, Futuro, tem que trabalhados no agora, não adianta esperar.
Os três seguiram em frente abraçados, ouvindo o que o sábio Presente estava lhes dizendo. Depois desse dia, o Passado nunca mais se desentendeu com o Futuro e juntos seguiram o caminho novo e desconhecido que o Presente havia lhes apresentado. A vida se tornou melhor, Passado tomando cuidado com seus passos mas seguindo em frente, Futuro com seus sonhos, mas também com ações e Presente... Bom, o Presente estava sempre lá, para ajudar seus irmãos. Um dia ele sabia que também ia mudar mas, vivia orgulhoso de ter lhes dito o que sentia, sem exitar.

*Eu sei que parece um daqueles textos que a gente recebe no meio do trabalho quando o dia está fervendo e fica puto de raiva que tem algum filho da puta que não tem mais o que fazer e está mandando spams, mas calma, eu ainda pretendo melhorar, o conceito é meio complexo para acertar de primeira...*

quarta-feira, 18 de junho de 2008

O grande dia

Ela estava a mais de meia hora encarando as pedrinhas do vestido no espelho. Eram 395 ou 397 pedrinhas. Talvez ela contasse mais uma vez para confirmar...
Estava impressionada na quantidade de pedrinhas que alguém havia costurado naquele pano. Um trabalho imenso que deveria fazer aquele vestido muito especial.
Olhou-se nos olhos. Não era ela. Não era ela naquele vestido, com aquela maquiagem e com aquele penteado. Nunca faria nada naquilo.
Tirou os sapatos e sentou no chão, cruzando as pernas sob o vestido. Olhou em volta.
Ela estava sozinha em um dos quartos da casa, milhões de coisas estavam espalhadas pelo chão, pedaços de papel seda, sacos plásticos, três enfeites de cabelo, uma bandeja com uma comida intacta... Teria comido se não estivesse há 2 meses comendo sem parar e sem ter fome.
Alguém bateu na porta.
- Querida, precisa de ajuda?
Ela deitou-se no chão, amassando o penteado que havia demorado duas horas para ficar pronto. Permaneceu em silêncio.
- Querida, tudo bem?
- Estou terminando, mãe.
- Se precisar de ajuda...
Mas ela parou de escutar o que a voz dizia do outro lado da porta.
Tirou alguns grampos do cabelo que estavam repuxando. Sentou-se de novo, agora uma mexa encaracolada caia-lhe sobre os olhos.
Respirou fundo e levantou.
A janela do quarto, que dava para os fundos da casa era pequena demais para passar com aquele vestido, pensou. Tirou mais alguns grampos e o enfeite. De repente, estava se achando mais bonita.
Alguém bateu na porta.
- Olha, a gente vai sair em 5 minutos, ok?
Ela não respondeu e a pessoa não disse mais nada.
Brincou com o vidro de demaquilante em cima da mesa. Olhou-se mais um vez nos olhos.
Derrubou um pouco de demaquilante na barra do vestido gentilmente e começou a esfragá-lo no rosto.
Olhou o vestido, agora com uma mancha preta e azul na barra. Seu rosto também era uma mancha preta e azul.
Sento-se novamente no chão e começou a arrancar as pedrinhas do busto, contando-as em voz alta.
Por volta do 98 alguém virou a maçaneta da porta e perguntou "vamos?".
Ela levantou o dedo indicador e disse "Já estou terminando. 102, 103, 104, 105...", arrancando uma a uma as pedrinhas brilhantes...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

SÁBADO, OUTUBRO 23, 2004

A teoria do boi não lambe.


(...)

Toda essa confusão me fez lembrar da minha teoria do boi não lambe. A expressão eu ouvi dos meus pais quando era bem pequena. Eles diziam algo como "você é minha e o boi não lambe". Nunca entendi direito a relação da lambeção do boi, com a propriedade de alguma coisa, mas entendi o significado. Passar a informação é o suficiente.

Então, continuando, a teoria do boi não lambe consiste no seguinte: algumas coisas simplesmente são suas, não importa o que aconteça, você não as perde. Se alguma coisa que você acha que era sua foi embora, se perdeu, roubaram ou sei lá, é por que não era para ser seu. Ou seja, o que é seu, o boi não lambe. O que não é, dê adeus. Viva o desapego.

(...)

Outra boa coisa para se dizer quando alguma coisa vai dar certo, por que você está no controle é "não tem boi não". Agora você sabe por que...


Friiiiiiiiio

Meu computador diz 13 graus.
Estou tremendo, com os dedos congelados e com os pés de fora. Como sempre, com uma vestimenta que não se adequa à temperatura ambiente.
D'us abençoe minha mãe que me avisou que eu devia levar blusa, senão estaria em algum lugar da Santo Amaro petrificada recebendo moedinhas dos passantes que iam achar que a escultura de gelo era proposital.
E os pepinos todos iam continuar rolando...
Acordar cedo numa segunda feira, com uma ligação internacional de um cliente para um produto que a fábrica acaba de dizer que não fabrica mais. Entrar no banho e seu telefone não parar de tocar por nem um minuto. Sair de casa minutos antes de o rodízio acabar e encontrar um amarelinho na esquina da sua casa.
Segundas são sempre genialmente foda.

sábado, 14 de junho de 2008

Foto

Sábado, sol...
O quarto desarrumado como sempre. Sábado é dia de desencanar.
A janela e as outras janelas e só o que resta de nós. A janela do computado e só o que resta para nós.
A manhã de sábado. A calma quase desesperadora, os compromissos todos não tão sérios.
A música. A gota d'agua que quase transborda o que eu ando cercando com todas as comportas.
Eu, meu auto-controle que me espanta. Que nunca antes existiu.
O silêncio dos momentos que eu não quis falar nada, perseguindo até quando eu quero ouvir qualquer coisa.
Pode ser a gota d'agua...
Sorte nossa que as músicas tem 2 ou 3 minutos e só.
E então mais perguntas sem respostas. Que diabos, procurar respostas. E o horóscopo dizendo que eu só preciso deixar que a vida me leve no fluxo e refluxo das emoções.
E minhas emoções estão fazendo cada vez menos volta. Cada vez mais certas da incerteza que é tudo.
O sol batendo na janela, invadindo o quarto... E as fotos, que eu nunca mais quis mostrar. Por que?

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Dia dos namorados!

Dia dos namorados.
Eu tinha escrito um texto bem "Insigne" para comemorar, bem a lá blog das antigas, bem revoltadinho-humor-negro... Mas daí eu escrevi num caderno e estou com preguiça de copiar.
Era tipo retrospectiva dessa data tão infame na minha vida.
Então, para abafar o caso (ou nem tanto) desejei feliz dia dos namorados pra todas as pessoas que eu troquei olhares hoje. Olhares comuns, nada de olhares românticos, só olhares.
Por que, afinal, eu quero mesmo que todo mundo seja feliz nesse dia. E nos outros também. Mas não é só por que uns e outros, e eus não têm namorados hoje que não vão ser felizes. Sim, todos vão ser felizes!
Os infelizes, por que sempre há alguém que quer ser do contra e ficar infeliz quando está todo mundo feliz, sugiro que chamem uns bons amigos e brinquem de fingir que são namoradinhos em algum restaurante da cidade. E dêem risada de serem solteiros e não se importarem. Dar risada por que não se importa, para ver se interioriza, claro.
Ou talvez fingir ser namorado em algum restaurante da cidade não seja boa idéia, por que, afinal de contas, vai estar tudo lotado. E quem vai afogar as mágoas com algum amante também vai se lascar, por que as filas dos motéis vão estar virando a esquina. E ficar em fila de motel é beeeeem infeliz.
E o dia dos namorados não é só sobre presentes emocionantes, exclusivos e esperados, bebidinhas chiques, jantares românticos e sexo desvairado durante toda a madrugada para finalizar com o nascer do sol e dormir abraçado. Não! Não é só sobre isso. O dia dos namorados é mais sobre todo mundo celebrar o amor! Ae!
Ah, o amor...
Então, não tem problema se você não ganhou presente, nem vai ter uma longa noite de amor e dormir abraçadinho. Não tem problema. O importante é a gente pensar no amor. Que o amor é lindo, que o amor está aí, que o amor está em todos os lugares e que nós temos muito amor para distribuir e estamos muito felizes que estamos repletos de amor.
Sim!
E ainda, podemos comprar bebidinhas chiques e tomar sozinhos. Não, não há problema em tomar bebidinhas chiques sozinho. Quer dizer, se você tem um namorado na noite de hoje, não tome um monte de bebidinhas e vá encontrar com ele por que ele não vai querer sair com uma bêbada esfarrapada e você também não vai sentir fome suficiente para comer a comidinha sensacional do jantar romântico. Não, não estrague tudo. Mas se, por outro lado, não há ninguém esperando por você nesta noite maravilhosa, então... Divirta-se!
São só datas. Você pode dar o significado que você quiser a elas e comemorar!
Feliz dia dos namorados!

Obs.: Não, eu não estou sob efeito de álcool e nem de psicotrópicos. Só estou feliz. É, foda...
 
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