quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Eu não devia estar no computador. Mas eu não vou falar sobre o que fazer, então isso é o menos importante.

Estou em algum tipo de intervalo entre estar em algum momento e estar em outro. Num espaço x de tempo em que nada acontece e tudo pode acontecer. No cruzamento de 360 caminhos. E eu girando em círculos...

Eu devia (?!) ter escrito um texto que prometi e não escrevi por que não tive nem tempo e nem idéias boas durante o tempo em que tinha tempo. Peço desculpas...

Há dias, olho as coisas como elas são. E bastam-me e faltam-me, em meu movimento comum de ser apenas o que sou. E tudo que não sou...
Nunca importa que irritem-se por não entenderem o significado obscuro de minhas contradições forçadas, de minhas dúvidas repetidas, dos meus momentos sem significados que eu insisto em dizer que são insignes.

Ligo mais uma vez, dentre as milhões de vezes, a ignição do carro. Dirijo em linha reta até que se faça uma curva e quando me encontro, estou bem aonde parti. E não estou bem, ou estou bem e, para mim, não faz diferença.

E em algum lugar desse caminho, há de haver uma rua que não seja curva, que não leve de volta ao começo, que não traga de volta o que eu deixei para trás. Que seja apenas o que eu quero.

Só isso...

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