terça-feira, 30 de setembro de 2008

Vale a pena preservar a integridade.

Kin 225 - Serpente Auto-existente Vermelha

Defino com o fim de sobreviver
Medindo o instinto
Selo o armazém da força vital
Com o tom auto-existente da forma
Eu sou guiado pelo poder do nascimento
Sou um kin polar. Converto o espectro galáctico vermelho
'Escuto o que diz meu corpo e semeio somente o que o meu coração deseja.'
são apenas nossos quebra-cabeças, podemos nos divertir com eles...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Miss Terious e Sir Cuit - Putz!

Fiquei pensando na expressão "out of the blue" que a minha professora de inglês do colégio não sabia o que significava. E na mesma época eu descobria quais eram os prazeres de ser uma pessoa nesse mundo.

Ela estava voltando para casa, cantarolando algum jazz para tentar não dormir no volante... Entrava com o carro na garagem e alguém saia do prédio. Bateram no vidro.
Ela estava semi-dormindo, então achou que iam sequestrá-la, roubá-la, estuprá-la e tirar-lhe os rins.
O rapaz sorriu.
Por alguns instantes, durante o choque, ela ficou imaginando por que diabos o sádico que ia roubar seus rins estava rindo. E então notou: ela conhecia o sádico dos rins. Ela conhecia o sádico dos rins!! Não só conhecia, como fazia quase uma década que não o via.
Desceu do carro:
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH!! Que que é isso???!!!!!!!!!!
- E aííí!!!
- Meu, que diabos você está fazendo saindo do meu prédio plena madrugada de 2008?
- Então, cheguei ontem, tava passando aqui na sua rua, quis tentar ver se você ainda morava aqui.
- Chegou da onde???!!!!!!
- Austrália, meu, não acredito que você chegou bem na hora. Aonde você estava?
- Nunca perguntei aonde você estava, não me venha perguntar aonde eu estava! (risos)
- Bom, beleza, tá chique, hein!
- É, tava num bar com uns amigos...
- (risos)
- Mas meu, muita coincidência isso, não? E aí, o que você fez nos últimos dez anos?
- Nossa, temos que sentar em algum lugar e ir de ano em ano, milhões de coisas. E você está trabalhando com que?
- Algo muito chato. E você?
- Cinema, Austrália.
- Putz!
- Putz!
Ficaram olhando um para cara do outro durante vários segundos.
Ela tinha vontade de dizer, "meu amigo, meu amigo, como eu pude me esquecer de você, por que você desapareceu, que saudade eu estava de nossas conversas".
- Quando você volta para lá?
- Daqui dois meses.
- Putz!
- Putz!
Eles não sabiam o que dizer. Havia tanta coisa que, na síntese, não restava nada. Haviam vivido tantas coisas, que era como se nunca tivessem se separado, mas aquele longo intervalo de tempo, em que tudo aconteceu, deixava apenas silêncio em suas bocas e êxtase no olhar.
- Vamos tomar alguma coisa.
- Vamos amanhã, no fim de semana, hoje não dá. Tenho que trabalhar amanhã.
- Ah, você tá falando sério?
- Tô! Vamos amanhã!
- Tá bom, me dá seu telefone.
Ela escreveu num guardanapo do Mac que estava no porta-luvas.
- Nossa, muito legal te encontrar chegando, quatro da manhã.
- Incrível, né.
- Quero te contar tudo que aconteceu comigo, por que a gente não se falou mais... Você vai enlouquecer.
- Ai, então não conta que eu já tô dando trabalho para muita gente com a minha loucura.
- Quem sabe você não pára.
- Tá! Me liga, vou entrar...
- Ligo, vai, boa noite, muita saudade de você.
- Vai passar, vai passar. (risos)
- Putz!
- Putz!
Ela entrou no prédio.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

eu escrevi sobre tudo que me falta

mas acho que não vale a pena publicar

eu escrevi sobre a poesia de ser uma pessoa em contradição

mas acho que não vale a pena publicar

eu penso um milhão de coisas todos os dias

mas acho que não vale a pena publicar



que vai ser de mim?

roubaram minha confiança, roubaram minha inspiração

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Last night backstreet

Yo man, I gotta tell ya about this dream that I had last night, I was a werewolf and I had hair all over my body... FADE OUT

Bom, daí sim...
Beleza, dois dias mal dormidos, ataque de mania, falta de sono. Ficar sem dormir causa falta de sono. Só em mim...
Daí, tá, beleza...
A única coisa que eu queria era sair de casa, dar uma voltinha, descobrir os lugares escuros do mapa, tal e coisa, coisa e tal.
Daí vai, moe, pica, arruma, aperta, molha, taca fogo e vai ser feliz. Vai? Vai...
Não, a intenção não era entender nada de nada do que eu estou falando. Eu só estou escrevendo por que estou indignada com a minha falta de inspiração sobre a minha própria vida e acho que essa situação é ultrajante e memorável, sempre!
Por que eu sou uma pessoa memorável. Aqui, no meu humilde espaço de blablaquices.
E mesmo que eu tenha colocado uma frase que foi dita por um backstreetboy no início do post, só por que é uma frase que não sai da minha cabeça desde que eu ouvi (ou talvez eu tenha ouvido muito), não significa, de todo, que eu não mereço respeito. Mesmo que ela na verdade não signifique nada. Eu mereço.
Eu mereço o desconto que me dão nas minhas compras. Eu mereço o flúor que a dentista passou no meu dente mesmo sem o convênio cobrir. Rá, eu sou uma pessoa merecedora.
Eu mereço mais leitores e nem reclamo sobre isso. Por que eu ignorei a meia duzia de cartas de editoras que eu recebi por que achei que era pouco para mim. Por que eu sou meio esnobe. Esnobe e merecedora.
E no fim, quando houver fim, eu ainda vou merecer tudo isso.
E mais tudo que virá.

Everybody, yeah, yeah...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

sábado, 13 de setembro de 2008

Nada como um dia após o outro dia

Tenho exatas 26 coisas que eu comecei a dizer e não disse, afinal.
Não que não valessem a pena, não que não fossem certas, não que não merecessem. Minhas coisas, apenas, que eu achei que ninguém mais compreenderia.
Por que é isso, o mundo todo orbitando lentamente em incompreensões...
Há quem diga que sabe de algo, que está certo de algo, que pode o que quer que seja que ache que pode. Todos imbuídos de suas incompreensões eternas.
Sábios são os que acreditam na ignorância que carregam, já diziam. Não existem...
O olho de um furacão que ninguém sabia que estava assolando a cidade. Ventinho, areditaram...
Não estou julgando, não me levem a mal.
Não estou falando...
27 coisas que eu comecei a dizer e não disse, afinal.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Hard day's night

Depois de comer num restaurante e ver um rato no salão (que aliás, parecia o Jerry), vim para casa desolada.
Um dia terrível, uma viagem as pressas, aquela sensação de estar deitada na cesta na frente de alguma casa. E daí, eu sabia, mais um monte de coisas ainda dariam errado.
Tomei banho e comecei a sentir uma dor em um dos lados desse músculo no ombro (que eu deveria saber o nome por que fiz um ano de anatomia, bah...). Desisti. Coloquei o pijama, peguei meu cobertor e fiquei admirando o teto descascando. Quando eu parei de atender o telefone tive certeza que estava vivendo um dia daqueles. Quem teve dias assim sabe do que eu estou falando, a gravidade agindo de forma intensa sobre a sua cabeça...
Então, resolvi ir dormir cedo, por que, afinal, eu tinha acordado cedo... E por que eu queria que o mundo apagasse, mas rá, a única coisa que eu consegui foram meia dúzia de cochilos com sonhos de estar trabalhando e umas acordadas assustada com a hora que eu não tinha perdido por que ainda era de noite. E o músculo do meu ombro queimando...
Claro que ainda teve o gato vomitando no tapete do meu quarto entre tudo isso, mas eu nem vou falar...

Hoje, apesar de saber que ainda vou ter muita dor de cabeça por causa da minha maldita desatenção com a minha vida, eu vou ficar calma, respirar fundo, ser sincera e deixar as forças divinas fazerem o melhor que têm para mim.
E o meu ombro continua queimando...

Kin do dia:
Kin 205 - Serpente Planetária Vermelha

Aperfeiçôo com o fim de sobreviver
Produzindo o instinto
Selo o armazém da força vital
Com o tom planetário da manifestação
Eu sou guiado pelo poder do espaço
Sou um kin polar. Estendo o espectro galáctico vermelho
'Se estou aborrecido com minha vida, examino minhas rotinas e defino meus comportamentos.'

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Reações

Olhou para o lado, tudo continuava igual. Mas ela continuava igual?
Não, pensou, apesar de acreditar, com dor, na dificuldade que envolvem as mudanças.
É tudo uma questão de reação, rabiscou em um papel que estava jogado em cima da mesa. E a reação a gente escolhe, a gente muda e controla, e é fácil.
Sorriu ao vislumbrar a simplicidade de todas as coisas. Mas ela controlava suas reações?
E os hormônios, as sinapses, as coisas todas que não se controlam, que D'us controla, se existe; E essas coisas?
E a dor? Não há quem controle a dor.
Lembrou-se dos ensinamentos de um pai que conheceu uma vez. Não deixo meus filhos chorarem de dor, quero que eles aguentem, se quiserem chorar de emoção, tudo bem, mas de dor não, nunca se sabe pelo que terão que passar nessa vida.
Afinal, há como controlar a dor; Se você se entrega, dói mais. É, fato.
Mas e a emoção? A emoção, então, não se controla?
Lembrou dos homens. Tem homens que não choram, eles pensam que não é bom chorar de tristeza, eles xingam e vão embora. São os homens, eles são assim.
Há quem controle tudo, então, se quiser; O mundo todo...
Os outros ninguém controla, discordou. Sempre pensava na existência de um círculo de influência para cada pessoa. Existem pessoas que a gente acaba controlando, mas, no geral, não controlamos e fim.
É tudo uma questão de reação, leu no papel em cima da mesa. Uma luz se acendeu; Ela controla as outras pessoas, ela reage, ela responde. A reação dos outros depende intimamente de sua reação.
Tudo continuava igual, ela não, ela escolheu escolher suas reações.
Seu mundo mudou... E o mundo inteiro mudou também.

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Não é o mundo, é como você vê o mundo.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A vida conduz o homem responsável por caminhos tortuosos e mutáveis. Muitas vezes o curso é bloqueado, em outras segue desimpedido. Ora pensamentos sublimes vertem-se livremente em palavras. Ora o pesado fardo da sabedoria deve fechar-se no silêncio. Mas quando duas pessoas estão unidas no íntimo de seus corações podem romper até mesmo a resistência do ferro e do bronze. E quando duas pessoas se compreendem plenamente no íntimo de seus corações suas palavras tornam-se doces e fortes como a fragrância das orquídeas.

Confúcio
 
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