terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Calor

Estava bom, pois ser, sempre havia sido. E então entre um riso e uma gargalhada, deitamo-nos meio longe para a brisa circular. E entre beijos e mordidas, lembramos por que é que estávamos deitados ali depois de todo aquele tempo que passou. E roçávamos os pés. E tocávamo-nos e afastávamo-nos que o calor quase nos fervia e queimava. E então ele disse algo e eu disse outro algo e num instante estávamos enroscados e não podíamos mais nos desgrudar. E juntos também não bastávamos, queríamos pulsar separados o mesmo doce pulsar. E ele me tocou como nunca antes tocara e beijou, e assoprou e eu me contorcia e descontrolava. E... O calor quase nos fervia e queimava.

27/10/08

saudade que vive de amar-lhe, vida

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