terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Irracional, é.

Faltar-me o que tenho.
Cansar-me o que não faço.
Ferir-me o que protejo.
Mostrar o que escondo...

E não há explicações ao incógnito, mas é belo. Pois se houvesse realmente sentido em ser o que sou, em um instante eu já não poderia ser nada. Minha graça e meu encargo é ser inexplicável.

Sou inteiramente formada ou tomada pela beleza de minhas imperfeições e só me saberei completa quando meus próprios julgamentos puderem absolver e não reparar...

Em minha existência só há um fim, pretender tudo e restar como nada.

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