sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Onde já se viu?

Olá!
Desculpe, parece que já nos vimos antes. Mas eu não sei nada sobre você.
O que andou fazendo? O que andou falando? Enquanto eu falava e fazia besteiras...
Você vem da onde? Em que momento, exatamente, decidiu parar aqui? Ficar, não ir.
Cresce em mim uma vontade louca de viajar pela profundeza dos seus pensamentos. Pelo interior da sua alma. Quero entender, de verdade, da onde vem tudo isso que você sente.
Estou lhe admirando. Muito prazer!
É como se nunca tivesse lhe notado, mas conhecesse você há anos. Sinto-me em casa, apesar da estranheza que isso tudo me causa.
Conte-me, por que lugares você andou? Não, não conte, eu sei, não me importa. Conte-me por que lugares você vai andar agora. Que planos seguem esses seus planos?
Gostei de você, sabe. Não por nada, ou talvez por tudo, que é o que eu sempre digo. Vou gostar de saber de você. Muito obrigada.
Mas olho você aí nesse espelho e penso que já nos vimos antes e eu não sei nada sobre você. Como pode ser?
Como será?

Um comentário:

Fábio Félix disse...

De onde veio o vento agradável e fresco em um dia quente e seco? Existe uma explicação, mas é melhor apenas senti-lo: porque não se sabe "como será", mas já se conhece que "pode ser", e que já é agora.

 
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