quarta-feira, 30 de abril de 2008

Agora barco?

Eu era o mar... Eu disse que era, ninguém disse que não.
Hoje eu estou mais para barco a vela, bote, navio ou batelão. Ah! Sem rimas, sem rimas!!!

Eu era o mar.
Hoje eu não vou para lá e para cá, não mudo de lado com o vento, não me choco mais com as pedras das costas do mundo.
Estou procurando um porto. Eu tenho um porto. Eu temo estar parada em um porto, mas não nego que minhas idéias são muito melhores agora.
Sinto como se pudesse mesmo ir em frente, sem ir para todos os lados. Sinto como se pudesse carregar o que me cabe, sem levar tudo que aparece na frente.
Sou mais um barco do que mar, quem diria.
O primeiro desenho que me vem na cabeça, o único desenho que eu sei fazer sem tirar o lápis da folha.
O vento leva o barco, a maré leva o barco.
MAS EU CONTROLO O LEME, EU CONTROLO A VELA!

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