terça-feira, 15 de abril de 2008

Pulsando, tremendo

Tenho uma inocência pervertida. Uma vontade de curar-me com toda a malícia que houver.
Pulso como nunca antes alguém pulsou. Tremo.
Anseio com todos os poros que me cobrem, desejo com todas as forças que se criam.
Vou fazer feliz o que houver para ser feito, com o que houver para se fazer. Não deixarei nada por um 'podia mais'.
Até o fundo, até a borda, por todos os limites que houverem em todas as dimensões.
Dedico-me, aprendo, ensino. As bochechas rosadas de calor e não de vergonha. Nunca mais de vergonha, é o que peço!
Sou o suor que espera, a saliva que mina, a dor que não sinto.
Puxa-me!
Sou o pulsar de um corpo estático, rosado, suando, minando e doendo. Sou a vergonha de ter essa inocente malícia e de não me envergonhar, afinal.
Tremo!

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