sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Ele se foi

Hoje eu acordei sentindo falta do seus beijos.
Acordei sabendo que você não ia mais ficar.
Hoje eu acordei com um calor que me apertou o peito.
E uma vontade de fugir daqui para qualquer outro lugar.
Vou sair, andar no parque e esquecer minha consciência
Para aguentar o que, mais tarde, vou chamar "minha inocência"
Sentem dó, os que sentem dó. Sentem pena se quiserem
Demoro estar feliz quando estou só
Mas fato é que nem todos tem tudo que querem
E eu que falho na poesia, que não sei bem como me expressar
Não guardo, nem escondo, o que fez meu amor me abandonar
Tenho meu peito aberto e minha cara mais que limpa
Minha cabeça é que vai baixa, por temer o que meu amor garimpa
Ele fala e nem sei, eu sou o pé, ele é a grimpa
Deixa o que foi no que está atrás e o que virá não se preocupe
Eu bem sei que é difícil não pensar, mas se pensa e lhe machuca
Vem em casa, só me liga, eu estarei aqui escrevendo versos fracos
Com saudades do seu abraço e esquecendo tudo que dissemos na última briga

Um comentário:

Exímio disse...

Tenho sido injusto com a flor
Por regar de cuidados
Por lhe oferecer meu sol e minha sombra,
Por cultivar esse amor ,

Pois demoro entender que os espinhos fazem parte de tua beleza,
e eu que era sol te queimei de incertezas,
sem apagar tua cor,

não se podam espinhos,
não se controla o tempo,
Que se enterrem os medos de pragas,
E essa incerteza que me faz infeliz,
Não pode ser por medo de não colher amor
Que eu te arranque flor, pela raiz . . .

 
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