quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

O rítmo do amor

Penso e cresce tanto que não me cabe e não me canso de amar-lhe, meu amor.
Por que não há de nascer ódio em meu coração que, quase dócil, já não cultivo mais rancor.
Acalma-me lembrar do seu cheiro que, impregnado em meus pêlos, trás-lhe ao meu lado quando você já se foi.
Ainda sinto o carinho da noite passada, que você fez sem se cansar, e sinto sua boca molhada no gosto de aconchego, que já mora em meu paladar.
Que homem, que coisa, já faz-me louca de vontade de ter-lhe aqui.
Os meus dias, meu trabalho... Minhas forças tornam-se poucas para pensar em lhe esquecer e lembrar-me de mim.
Não me importa quando grita, não me assusta quando emburra, sei que é na calma mais pura que faço-lhe me entender.
Digo alto, escrevo tanto, mas ainda causa-lhe espanto saber que é seu, este coração.
Meu presente é seu sorriso e quando rezo ao Altíssimo, só por suas lágrimas é que peço perdão.

Um comentário:

Exímio disse...

nossa . . . que lindo .. .

 
Site Meter